Topo

Esse conteúdo é antigo

Coronavírus: Brasil soma mais 1.048 mortes e ultrapassa 93.000 óbitos

1.ago.2020 - Movimentação no Cemitério de Vila Formosa, na zona leste da cidade de São Paulo, em meio à pandemia do Coronavírus - ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
1.ago.2020 - Movimentação no Cemitério de Vila Formosa, na zona leste da cidade de São Paulo, em meio à pandemia do Coronavírus Imagem: ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

01/08/2020 18h39Atualizada em 01/08/2020 20h41

O Brasil registrou mais 1.048 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e agora tem 93.616 óbitos, de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O país somou 42.578 novos casos confirmados da covid-19, com total de 2.708.876 infectados.

Alta acima da média no RN

O Rio Grande do Norte registrou um aumento de 102 óbitos, muito acima da média do estado. Em nota, a assessoria de imprensa do RN explicou que o alto volume de notificações e confirmações de óbitos no dia de hoje é referente a semanas epidemiológicas anteriores.

"Um atraso no envio das informações teve reflexo no quantitativo de óbitos reportado hoje pela SESAP em seu boletim de informações para a covid-19 no estado do RN. Nas últimas 24h, foram confirmados 4 óbitos", explicou.

Média móvel: 1.017 registros por dia

A média móvel indica que o Brasil teve 1.017 registros de mortes por dia na última semana.

O consórcio de imprensa passou recentemente a divulgar esse dado, que calcula a média de óbitos observada nos últimos sete dias. Essa operação é a mais adequada para acompanhar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

Com base no levantamento do consórcio, Centro-Oeste (+19%) e Sul (+30%) se mantiveram como as únicas regiões a apresentar aceleração nos números da média móvel de mortes. Norte (-36%) e Nordeste (-16%) mantiveram queda e o Sudeste (-3%) continua estável.

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AC, DF, GO, MS, RO, RR, RS, SC e TO
  • Estabilidade: BA, MG, MT, PR, RJ, RN, SE e SP
  • Queda: AL, AM, AP, CE, ES, MA, PA, PB, PE e PI

Dados oficiais do Ministério da Saúde

De acordo com o balanço de hoje do Ministério da Saúde, o país teve mais 1.088 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e chegou 93.563 óbitos. Ainda segundo a pasta, o Brasil somou 45.392 novos casos confirmados, com 2.707.877 de infectados.

O Governo Federal ainda divulgou que o país tem 748.585 pacientes em acompanhamento atualmente, enquanto 1.865.729 casos são considerados como recuperados.

OMS: pandemia de coronavírus será 'muito longa'

A OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou hoje que a pandemia do coronavírus será "muito longa".

O comitê de emergência da OMS "destacou que espera que a duração da pandemia de covid-19 será certamente muito longa". A organização ainda alertou sobre "o perigo de que a resposta diminua em um contexto de pressões socioeconômicas".

Banho de mar e ambulantes são permitidos no RJ

Também hoje, foram autorizados banhos de mar e circulação de ambulantes nas praias do Rio de Janeiro. Em um dia de temperaturas amenas e céu nublado na cidade, o UOL registrou alguns focos de aglomerações de pessoas que permaneceram nas areias depois do mergulho —o que ainda não é permitido.

Em entrevista coletiva realizada ontem (31), o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) também confirmou o retorno voluntário das aulas nas escolas particulares para alunos do 4º, 5º, 8º e 9º anos do ensino fundamental a partir de segunda-feira (3).

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.