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Contágio nas classes C e D em São Paulo é 5 vezes maior que nas A e B

08.ago.2020 - O movimento intenso de pessoas na rua 25 de Março, no centro de São Paulo, deve ter alegrado os comerciantes depois de meses de portas fechadas devido à pandemia do coronavírus. No entanto, houve muita aglomeração no local - BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
08.ago.2020 - O movimento intenso de pessoas na rua 25 de Março, no centro de São Paulo, deve ter alegrado os comerciantes depois de meses de portas fechadas devido à pandemia do coronavírus. No entanto, houve muita aglomeração no local Imagem: BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Ana Carla Bermúdez, Emanuel Colombari e Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em São Paulo

17/09/2020 12h25Atualizada em 17/09/2020 17h19

Paulistanos das classes C e D têm um risco muito maior de infecção pelo novo coronavírus do que as classes A e B. De acordo com o último inquérito sorológico divulgado hoje pela prefeitura de São Paulo, a prevalência nas classes D/E é cinco vezes maior que nas classes A/B.

Segundo a prefeitura, 1,64 milhão de moradores da capital acima de 18 anos (13,9% da população adulta) apresentam anticorpos para a Sars-Cov-2, o que indica que já tiveram covid-19. Esta é a quinta fase do inquérito sorológico.

Os dados mostram que as classes mais baixas estão mais sujeitas ao contágio. Enquanto apenas 3,1% da classe A/B apresentaram anticorpos, 18,7% das classes D/E foram infectados pelo vírus. Na classe C, prevalência é de 11,9%.

Os dados foram coletados entre 25 e 27 de agosto, em 5.760 domícilios sorteados. Profissionais de 472 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) paulistanas trabalharam nesta etapa do inquérito.