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Covid-19: Total de mortos no Brasil chega a 136.565, com 708 novos óbitos

Foram registrados 30.913 novos testes positivos nas últimas 24 horas - Getty Images
Foram registrados 30.913 novos testes positivos nas últimas 24 horas Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/09/2020 18h10Atualizada em 20/09/2020 08h14

O consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte contabilizou, entre ontem e hoje, 708 novos óbitos por covid-19. Desde o início da pandemia, 136.565 pessoas perderam a vida no Brasil após contraírem a doença.

Também foram registrados 30.913 novos testes positivos nas últimas 24 horas, totalizando 4.528.347 infectados pelo novo coronavírus no país.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de óbitos dos últimos sete dias, é de 756, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.

Dez estados e o Distrito Federal apresentaram queda nas mortes por covid-19, enquanto dois estados tiveram alta pelo segundo dia consecutivo: Pernambuco e Rio de Janeiro.

Das regiões, apenas o Norte apresentou queda (-33%) na média móvel de mortes, já o Centro-Oeste (-15%), o Nordeste (-11%), o Sudeste (-1%) e o Sul (-9%) seguem estáveis.

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: PE e RJ
  • Estabilidade: AP, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RN, RO, RS e SP
  • Queda: AC, AL, AM, CE, DF, ES, PB, RR, SC, SE e TO

Dados do governo federal

O boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde aponta 739 mortes relacionadas à covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 136.532 óbitos no país.

Desde o início da pandemia, 4.528.240 pessoas receberam teste positivo para o novo coronavírus no Brasil — 33.057 delas entre ontem e hoje, de acordo com os dados compilados pelo governo federal.

Presidente da Anvisa crê que vacina estará disponível no começo de 2021

O presidente da Anvisa afirmou em entrevista ao jornal Extra que sua expectativa é de que uma vacinação em massa contra a covid-19 possa ocorrer a partir dos primeiros meses de 2021. Para Antonio Barra, ainda não há consenso sobre esta previsão, e o importante é "dar respostas seguras, no menor tempo possível".

"Não gosto de previsões porque gera expectativa na população. A humanidade nunca passou pelo que está passando agora. 'Ah, mas teve gripe espanhola, peste bubônica, a peste negra na idade média'. Não há comparação na abrangência, na velocidade de transmissão. Um pensamento pessoal meu de tudo que tenho visto colocaria minha expectativa para os primeiros meses de 2021", afirmou.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.