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País registra 906 novas mortes por covid em 24h e ultrapassa 139 mil óbitos

Jovem trabalha em cemitério no Rio de Janeiro durante a pandemia de covid-19 - Getty Images
Jovem trabalha em cemitério no Rio de Janeiro durante a pandemia de covid-19 Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

23/09/2020 18h09Atualizada em 23/09/2020 20h26

O Brasil registrou 906 novas mortes por covid-19 em relação a ontem, somando 139.065 óbitos pela doença. As informações são do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

A quantidade de diagnósticos pelo novo coronavírus chegou a 4.627.780, com 32.445 casos confirmados nas últimas 24 horas.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 699, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.

Cinco estados apresentaram alta nas mortes por covid-19. Outros dez estados e o Distrito Federal tiveram queda.

Das regiões, todas se mantiveram estáveis: Centro-Oeste (-5%), Nordeste (-3%), Norte (4%), Sudeste (7%), Sul (-9%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM, AP, BA, GO e RJ
  • Estabilidade: CE, MA, MG, PA, PB, PE, PR, RN, RS, SP e TO
  • Queda: AC, AL, DF, ES, MS, MT, PB, PI, RO, RR, SC e SE.

Dados da Saúde

O Brasil registrou 869 novas mortes por covid-19 em relação a ontem, segundo dados do Ministério da Saúde. No total, o país soma 138.977 óbitos pela doença decorrente do novo coronavírus.

A pasta também aponta 33.281 casos confirmados da covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 4.624.885 diagnósticos desde o início da pandemia.

A pasta considera 3.992.886 casos recuperados e afirma que há 493.022 pacientes em acompanhamento.

Governo fala em 'tendência de queda'

Durante a coletiva do Ministério da Saúde, realizada na tarde de hoje, em Brasília, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que houve redução de casos de novas infecções e óbitos nas duas últimas semanas. Ainda de acordo com Medeiros, aumentos pontuais podem ser atribuídos ao aumento no número de testes realizados na população —o objetivo do ministério é testar pelo menos 46 milhões de pessoas.

A cada semana estamos aprendendo e estudando essa doença. O que verificamos? Verificamos que houve aumento pequeno em relação ao número de casos, aumento relativamente pequeno em relação ao número de óbitos, mas quando a gente avalia as duas [últimas] semanas epidemiológicas você tem uma redução tanto no número de casos quanto no número de óbitos
Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde

"E quando a gente avalia com relação às diversas regiões do Brasil, houve uma tendência de queda. Por outro lado, estamos testando muito mais no Brasil do que testávamos no passado", justificou.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.