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Boris Johnson chama de 'fantástica' autorização de vacina no Reino Unido

Arquivo - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, comemorou aprovação da vacina no Reino Unido - Henry Nicholls - 3.out.2019/Reuters
Arquivo - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, comemorou aprovação da vacina no Reino Unido Imagem: Henry Nicholls - 3.out.2019/Reuters

Do UOL, em São Paulo

02/12/2020 06h40

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, comemorou hoje o que chamou de "fantástica" aprovação no Reino Unido da vacina da Pfizer/BioNTech contra o coronavírus, a primeira autorizada contra a covid-19 por um país ocidental.

"É a proteção das vacinas que finalmente nos devolverá nossas vidas e fará a economia se mover de novo", escreveu ele no Twitter sobre esta notícia que chega no mesmo dia em que a Inglaterra sai de um segundo confinamento de quatro semanas.

O governo britânico anunciou que as imunizações podem começar na próxima semana. Mas Boris pediu para a população não ter pressa.

"Acho que, nesta fase, é muito importante que as pessoas não tenham esperanças sobre a velocidade com que seremos capazes de aplicar essa vacina. Está começando a partir da próxima semana. Esperamos vários milhões de doses da vacina antes do final do ano. Estaremos então aplicando o mais rápido possível", prometeu Boris.

A autorização britânica ocorre "após meses de testes clínicos rigorosos e uma análise profunda dos dados de especialistas da Agência Independente de Regulamentação de Medicamentos e dos Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês), explicou um porta-voz do Ministério da Saúde.

Segundo ele, os especialistas concluíram que "a vacina respondia às normas estritas de segurança, qualidade e eficácia".

No Twitter, o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, também comemorou a notícia. "O Reino Unido é o primeiro país no mundo a dispor de uma vacina aprovada clinicamente", publicou.

'Momento histórico'

Em comunicado, o diretor-geral da Pfizer, Albert Bourla, também festejou o anúncio como "um momento histórico".

"Essa autorização é um objetivo sobre o qual estamos trabalhando desde que declaramos que a ciência venceria", afirmou. O executivo também felicitou a MHRA "por sua habilidade em conduzir uma avaliação cuidadosa e reagir rapidamente para ajudar a proteger as pessoas do Reino Unido".

* Com AFP e RFI