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Covid: Com 276 novos óbitos em 24 h, país atinge 10º dia de alta de mortes

Aglomeração em bares de Campinas (SP)  - LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
Aglomeração em bares de Campinas (SP) Imagem: LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

13/12/2020 19h06Atualizada em 13/12/2020 20h09

O Brasil registrou 276 novos óbitos causados pela covid-19 neste domingo (13) e completou dez dias com tendência de alta na média móvel de mortes, com quatro das cinco regiões em aceleração. Foram 637 óbitos em média nos últimos sete dias, o que representa uma variação de 23% na comparação com 14 dias atrás. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Ao todo, o país já registra 181.419 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. Houve 21.395 novos casos da doença de ontem para hoje em todo o país. Desde o começo da pandemia, os números são reduzidos aos finais de semana e feriado. Ao todo, já são 6.901.990 testes positivos para o novo coronavírus.

A cada dia, o Brasil se aproxima dos 7 milhões de casos confirmados e pode voltar a registrar 700 mortes em média por semana, algo que não ocorria desde setembro. Essa tendência de aceleração tem sido observada desde a segunda quinzena de novembro.

O país tem 18 estados mais o Distrito Federal com tendência de alta na média móvel de mortes. Entre quarta e quinta, o país registrou o maior número de estados em alta desde o início do cálculo pelo consórcio: 21.

Quatro estados apresentaram queda na média e outros quatro mantiveram estabilidade. Neste domingo, só Goiás não atualizou o número de mortes.

Entre as regiões, apenas o Norte indicou estabilidade (-4%). As demais apresentaram aceleração: Centro-Oeste (24%), Nordeste (23%), Sudeste (21%) e Sul (31%).

Dados da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 279 novas mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, país chega 181.402 óbitos pela doença desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, o governo registrou 21.825 diagnósticos positivos para o novo coronavírus. Ao todo, o número de infectados no país subiu para 6.901.952.

De acordo com a Universidade John Hopkins, que acompanha a evolução da pandemia no mundo, o Brasil segue como o terceiro país com mais casos da doença, atrás de Estados Unidos e Índia, e o segundo em número total de mortes, atrás apenas dos EUA.

No boletim de hoje, o governo federal informou ainda que 5.982.953 pessoas se recuperaram da doença e outras 737.597 seguem em acompanhamento.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (34%)

  • Minas Gerais: aceleração (48%)

  • Rio de Janeiro: estável (5%)

  • São Paulo: aceleração (22%)

Região Norte

  • Acre: aceleração (100%)

  • Amazonas: queda (-48%)

  • Amapá: aceleração (53%)

  • Pará: estável (14%)

  • Rondônia: aceleração (18%)

  • Roraima: aceleração (57%)

  • Tocantins: aceleração (19%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (22%)

  • Bahia: aceleração (32%)

  • Ceará: queda (-16%)

  • Maranhão: queda (-25%)

  • Paraíba: aceleração (105%)

  • Pernambuco: aceleração (23%)

  • Piauí: estável (0%)

  • Rio Grande do Norte: aceleração (143%)

  • Sergipe: estável (10%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: aceleração (69%)

  • Goiás: queda (-24%)

  • Mato Grosso: aceleração (51%)

  • Mato Grosso do Sul: aceleração (133%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (21%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (40%)

  • Santa Catarina: aceleração (32%)