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Média de mortes por covid-19 é a menor em 17 dias; óbitos são 190,8 mil

Fisioterapeuta atende paciente com covid-19 no Pará - Tarso Sarraf/Estadão Conteúdo
Fisioterapeuta atende paciente com covid-19 no Pará Imagem: Tarso Sarraf/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

26/12/2020 18h59Atualizada em 26/12/2020 20h43

O Brasil registrou a menor média móvel de mortes pelo novo coronavírus em 17 dias neste sábado (26), com 632 vítimas na média de sete dias. Foram 276 óbitos nas últimas 24 horas, menor número desde 29 de novembro. Ao todo, a pandemia matou 190.815 pessoas desde março, conforme levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Desde o dia 8 de dezembro, quando a média era de 617 mortes, o país apresentava números superiores. Os 632 óbitos médios confirmados neste sábado representam estabilidade em relação ao total de duas semanas atrás, com variação de 0%.

O número de casos teve aumento de 16.995 registros desde as 20h de ontem. Agora o Brasil soma 7.464.620 infectados, ainda de acordo com o consórcio de imprensa.

Condição nos estados

Três regiões do país também estão com óbitos estáveis: Sudeste (-11%), Sul (1%) e Nordeste (3%). Centro-Oeste (32%) e Norte (27%) se mantêm em aceleração.

Nos estados, 12 mantém os registros na mesma média, enquanto nove apresentam aceleração e cinco mais o DF estão em queda.

Dados do Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 307 novas mortes por coronavírus. Com isso, o país está com 190.795 óbitos causados pela covid-19 desde o início da pandemia. O número de infectados passou para 7.465.806, com os 17.246 registros positivos de ontem para hoje.

De acordo com o Governo Federal, 6.475.466 pessoas se recuperaram da covid-19. E outros 799.545 pacientes estão em acompanhamento.

Nova cepa do coronavírus

A nova cepa do coronavírus, encontrada inicialmente no Reino Unido, foi detectada em 5 novos países hoje. Itália, França, Espanha, Suécia e Japão confirmaram essa informação. Antes, Alemanha, Dinamarca, Austrália e Holanda tiveram o mesmo problema.

Não há indícios de que a nova cepa do vírus cause uma versão mais grave da covid-19, doença provocada pelo coronavírus. Mas existe a suspeita de que ele é mais transmissível e tem causado a alta de casos no mundo todo.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.