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Aprovação na Inglaterra pode acelerar vacinação no Brasil, diz Fiocruz

Vacina de Oxford - Divulgação Unifesp
Vacina de Oxford Imagem: Divulgação Unifesp

Do UOL, em São Paulo

28/12/2020 18h25

O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Júlio Croda afirmou hoje que a aprovação no Reino Unido da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o grupo farmacêutico AstraZeneca pode acelerar o processo de vacinação no Brasil contra o coronavírus.

Ontem, o CEO da empresa, Pascal Soriot, afirmou que a vacina deve ser aprovada "até quinta-feira", dia 1º de janeiro, pelo Reino Unido.

"Aprovando na Inglaterra, provavelmente essa mesma documentação, que deu entrada na agência regulatória da Inglaterra, vai dar entrada na Anvisa, no mais tardar em 15 dias. Então a gente pode antecipar, em vez de fevereiro, até mesmo começar antes a vacinação, se tiver dose disponível. É uma boa notícia", disse Croda, em entrevista ao "Brasil Urgente".

O imunizante é a principal aposta do governo federal para combater a pandemia da covid-19. A Fiocruz pretende entregar 210,4 milhões de doses no País ao longo de 2021, soma suficiente para vacinar mais de 105 milhões de pessoas.

A ideia de levar o pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entre o fim de 2020 e o começo do ano seguinte já havia sido anunciada pela Fiocruz e citada pelo Ministério da Saúde.

"É capaz de ter a aprovação antes das doses [chegarem ao Brasil]. E podemos trabalhar nessa expectativa final de janeiro, início de fevereiro, a depender da chegada da vacina", acrescentou o pesquisador.

Ainda segundo Croda, é capaz de tanto a vacina da AstraZeneca quanto da CoronaVac, do governo de São Paulo, serem aprovadas na mesma época pela Anvisa.