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Interior de SP vive pico na pandemia, diz secretário de desenvolvimento

O secretário de Desenvolvimento Regional de SP, Marco Vinholi, e o governador João Doria (PSDB-SP) em encontro com prefeitos sobre covid-19 - Governo do Estado de São Paulo
O secretário de Desenvolvimento Regional de SP, Marco Vinholi, e o governador João Doria (PSDB-SP) em encontro com prefeitos sobre covid-19 Imagem: Governo do Estado de São Paulo

Do UOL, em São Paulo

22/01/2021 08h59

O interior do estado de São Paulo vive neste momento o seu pico na pandemia de coronavírus e o aumento de casos de covid-19 "se dá de forma mais intensa no interior do que na capital". As afirmações são do secretário de desenvolvimento do estado, Marco Vinholi.

"Interior atinge seu pico na pandemia. Temos a maior média móvel no interior. Pandemia atinge todo estado, mas interior de forma mais contundente. Estamos com 71% de ocupação no estado, mas em alguns lugares no interior supera 75%. Estamos fazendo aumento de leitos necessários para não ficar sem atendimento. Serão 700 leitos de UTI colocados no estado, e pedindo para prefeitos aumentarem restrições nessas cidades", disse Vinholi em entrevista à GloboNews.

O secretário disse que o governo seguirá mobilizando para que população siga restrições. Além dos números altos de casos, a taxa de isolamento no estado segue baixa, especialmente nas cidades classificadas na fase vermelha do Plano São Paulo.

"Vacina já chegou a quase todas as cidades, mas isso não quer dizer q população deve afrouxar, pelo contrário, estamos em aumento de casos. Com essa reclassificação queremos dialogar com interior sobre momento que estamos passando", afirmou.

A reclassificação a que se refere o secretário deve ser anunciada hoje pelo governo de São Paulo. Segundo apurou o UOL, a partir de amanhã, ao menos três regiões do estado vão entrar para a fase vermelha.

Vinholi voltou a falar do fator fim de ano no aumento dos casos de covid pelo estado. "Esse crescimento se deu de forma intensa nas primeiras semanas de janeiro, impossível não classificar reuniões de fim de ano como agravante. Estamos trabalhando para q não falte UTI para ninguém". Ainda assim, garantiu o retorno das aulas em todo o estado em 1º de fevereiro.