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SP faz apelo contra aglomeração em praias: 'Assumam responsabilidade'

Praia do Gonzaga, em Santos, cheia em meio à pandemia de covid-19 - MAURÍCIO DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO
Praia do Gonzaga, em Santos, cheia em meio à pandemia de covid-19 Imagem: MAURÍCIO DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO

Leonardo Martins, Rafael Bragança e Allan Brito

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL

22/01/2021 15h06

Para tentar controlar a pandemia de covid-19, o Governo de São Paulo fez um apelo para que a população pare de fazer aglomerações nas praias. O estado tem sofrido com o crescimento de casos, internações e óbitos, por isso tem aumentado as restrições. Então os assessores do governador João Doria pediram para que as pessoas tomem medidas mais cautelosas e assumam responsabilidades. Caso contrário, as restrições nas praias podem ficar mais rígidas.

"A recomendação é que as pessoas façam atividades individuais nas praias. Fica evidente que as aglomerações de final de ano impulsionaram o crescimento (da pandemia) em todo estado. É um momento de atenção para que nas praias as pessoas sigam com atividades individuais. Essas recomendações devem ser seguidas por prefeitos", pediu o Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi.

Como os parques serão fechados aos finais de semana, surgiu a pergunta se a população iria se deslocar para as praias, em busca de lazer. João Gabbardo Reis, coordenador do Centro de Contingência, disse que as pessoas devem evitar esse comportamento, assumir a própria responsabilidade e não esperar que as autoridades aumentem as restrições.

"Fazer isso vai ocasionar em mais restrições nas próximas semanas. Recomendamos que a pessoa faça a atividade física individual, a caminhada, com máscara. Mas não permaneça na praia. Uso de cadeiras, guarda-sol, tudo isso aumenta possibilidade de contaminação. Não esperem que essa atividade seja controlada por atividades de segurança. Assumam sua responsabilidade para que a gente não tenha que tomar medidas drásticas", alertou Gabbardo.

Mudanças

A partir da próxima semana, todo o estado de São Paulo passará a entrar na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, entre as 20h e 6h nos dias de semana e aos sábados, domingos e feriados nas duas próximas semanas. Nesta fase, apenas estabelecimentos que oferecem serviços considerados essenciais podem funcionar.

Outra mudança anunciada hoje foi na educação. A retomada das aulas presenciais na rede estadual, que antes estava programada para 1º de fevereiro, foi adiada em uma semana e acontecerá agora em 8 de fevereiro.

Além disso, foi determinado o cancelamento de cirurgias eletivas em todo o estado, mais de 700 leitos serão criados, e o hospital de campanha de Heliópolis será reativado.