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SP: Gabbardo pede paciência sobre vacinação e destaca prioridade de idosos

05.02.2021 - O coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
05.02.2021 - O coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Do UOL, em São Paulo e em Brasília

06/02/2021 19h06

O coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, pediu hoje paciência quanto ao processo de vacinação contra a covid-19 destacou que a prioridade agora deve ser dada a idosos.

"Quando a gente aumenta muito o leque de pessoas que são priorizadas para serem vacinadas, nós diminuímos a velocidade da vacinação dos idosos. Nós precisamos ter um pouco de paciência com isso. Não vamos colocar outras profissões e atividades enquanto não vacinarmos os idosos", disse, em entrevista à CNN Brasil.

Após os idosos, deverão ser vacinadas pessoas com doenças crônicas e comorbidades. Em seguida, pessoas com risco maior de transmissibilidade do coronavírus a outros, como profissionais da segurança pública, educação e transporte coletivo, falou.

Ele afirmou acreditar haver um entendimento por parte da população sobre as medidas sanitárias e disse que somente cerca de "5% ou 10% da população" não seguem as recomendações de médicos e demais especialistas. Ele criticou pessoas com atitudes "irresponsáveis", como a promoção de aglomerações e festas.

"Se a pessoa se cuidar, cumprir as regras estabelecidas, ela vai diminuir a possibilidade de ficar doente, vai diminuir a possibilidade de transmitir a doença para seus pais, avós e pessoas que têm doenças crônicas. Se isso acontecer, nós vamos ter um melhor resultado. Vamos diminuir o número de novos casos e de pacientes que precisam ir para os hospitais", afirmou.

Segundo ele, a ocupação de leitos na capital e na região metropolitana de São Paulo hoje está próxima de 67%. Ele informou acreditar não haver sentido que o comércio e os restaurantes fiquem fechados na região metropolitana, pois os indicadores não apontam para essa necessidade, defendeu. Mas, caso haja necessidade, a região pode voltar a ter medidas mais restritivas.

"Tem de haver uma sensibilidade com o funcionamento dessas atividades. O que não pode acontecer é que essas flexibilizações coloquem em risco a segurança das medidas que estamos recomendando. Nesse momento, isso não está acontecendo", disse.

Quanto a leitos de enfermaria, Gabbardo falou não haver "tanta dificuldade" oferecê-los. "Inclusive, há a possibilidade de aumentar caso for necessário. Com aumento da movimentação, da mobilidade das pessoas, também ocorrem infecções respiratórias por outros vírus que não são covid."