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Hospitais do RS enfrentam pior momento da pandemia e pedem mais restrições

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) decretou bandeira preta em 11 regiões do estado - Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) decretou bandeira preta em 11 regiões do estado Imagem: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Colaboração para o UOL

22/02/2021 09h19

Dirigentes de hospitais e clínicas de Porto Alegre manifestaram apoio às medidas mais restritivas anunciadas recentemente pelo governo do Rio Grande do Sul. Mas também alertaram que a situação atual da pandemia de covid-19 "é a pior desde o início da pandemia" e pediram mais suspensões, além de uma oferta maior de vacinas.

O principal pedido é por uma "efetiva suspensão das atividades noturnas como forma de eliminar as aglomerações que vêm ocorrendo de forma irresponsável". Desde sábado, 11 regiões do estado estão em bandeira preta, com suspensão geral das atividades das 22h às 5h.

Tal medida foi adotada porque a pandemia tem ficado mais grave em todo estado. "Os doentes, de todas as idades, chegam em condições cada vez mais críticas, inclusive aqueles que internam em enfermarias. Muitos destes têm necessitado de equipamentos de ventilação mecânica — itens não disponíveis em quantidade necessária", relata o comunicado assinado pelo Sindihospa (Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre) e por diversos hospitais

De acordo com a nota, as aglomerações do Carnaval ainda devem piorar a situação dos hospitais. "Se isso ocorrer em grandes proporções e com os hospitais mantendo o cenário de superlotação - e nada indica uma mudança em curto prazo -, o resultado será grave".

Sobre as vacinas, os hospitais querem alternativas para acelerar o processo de vacinação. Até agora o estado imunizou 456.193 pessoas

"Solicitamos o empenho do Governo do Estado em encontrar alternativas urgentes para a aquisição de vacinas que deem conta da imunização massiva e em alta velocidade da população, com o objetivo de aumentar os níveis de proteção e reduzir o número de novos casos da doença", pediu o Sindihospa.