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Brasil vacina 40 mil pessoas contra covid-19 em 24 horas, mostra consórcio

Profissional da área da saúde aplica vacina contra a covid-19 em idosa na cidade de Birigui (SP) - Prefeitura de Birigui/Divulgação
Profissional da área da saúde aplica vacina contra a covid-19 em idosa na cidade de Birigui (SP) Imagem: Prefeitura de Birigui/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

28/02/2021 20h06

Até este domingo (28), o Brasil conseguiu imunizar 6.576.109 da sua população com ao menos uma dose dos imunizantes CoronaVac e Oxford. O número corresponde a 3,11% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nas informações divulgadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, a aplicação da primeira dose foi realizada em 40.746 pessoas. Outras 15.342 receberam a segunda dose de ontem para hoje —- no total, 1.933.404 já passaram pelas duas etapas da imunização.

Butantan entrega mais 600 mil doses

O Instituto Butantan previa entregar, neste domingo, uma remessa com 600 mil doses da vacina Coronavac, contra a covid-19, ao Ministério da Saúde. Com esse lote, o instituto totalizará 3,753 milhões de doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Outros lotes serão encaminhados, nos próximos dias, ao governo federal, mas as quantidades ainda não foram divulgadas.

Na última terça-feira, mais 1,2 milhão de doses da vacina foram enviadas ao governo federal. O diretor do Butantan, Dimas Covas disse que 8,2 mil litros de insumo da vacina deverão chegar até o próximo dia 2 - o que equivale a quase 15 milhões de doses.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.