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Saúde avança em negociação por vacina da Moderna contra a covid-19

Desenvolvedores confirmaram que poderão entregar 13 milhões de doses da vacina ainda em 2021 Imagem: Adnan Abidi/Reuters

Natália Lázaro

Colaboração para o UOL, em Brasília

05/03/2021 14h42Atualizada em 05/03/2021 20h27

As negociações de compra da vacina Moderna pelo Brasil avançaram hoje após reunião entre o Ministério da Saúde e representantes do laboratório. Os desenvolvedores confirmaram que poderão entregar ainda este ano 13 milhões de doses da vacina contra a covid-19, em um curto prazo estipulado.

De acordo com o secretário-executivo da Saúde, Élcio Franco, presente no encontro, a compra do imunizante está "praticamente na fase final das negociações". Agora, a pasta vai elaborar uma minuta de contrato com detalhes administrativos do requerimento.

"De nossa parte vamos ser, como sempre, rápidos porque nossa meta é salvar vidas. E vamos iniciar as aplicações de mais essa vacina, tão logo cheguem e tenham aprovação da Anvisa, aval que também condiciona o pagamento que será realizado após a chegada de cada remessa", comentou, após encontro.

Também ficou acertado que o Brasil receberá 1 milhão de doses da Moderna até o final de julho, e a mesma quantidade nos meses de agosto e setembro. As outras 10 milhões de doses previstas serão distribuídas até dezembro.

A expectativa da pasta é acordar mais 50 milhões de vacinas do laboratório em janeiro de 2022, no total de 63 milhões de imunizações do desenvolvedor.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia adiantado que a Moderna é uma das vacinas mais caras no mercado, com cada dose no valor médio de US$ 37 (cerca de R$ 210, na cotação atual).

A vacina da Moderna teve eficácia de 94,1% já na fase 3 dos estudos. Quem conheceu os resultados foi a Food and Drug Administration (FDA), que cedeu autorização da vacina nos Estados Unidos, em dezembro do ano passado. Em janeiro, ela foi aprovada pela pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que ainda não há pedido de registro ou de autorização para uso emergencial por parte do fabricante.

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