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Brasil chega a 9,2 milhões de vacinados contra a covid, 4,39% da população

Até o momento, 9.294.537 brasileiros receberam ao menos uma dose de vacina contra covid-19 - Divulgação/Governo de Goiás
Até o momento, 9.294.537 brasileiros receberam ao menos uma dose de vacina contra covid-19 Imagem: Divulgação/Governo de Goiás

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/03/2021 20h35Atualizada em 11/03/2021 21h07

Nesta quinta-feira (11), o Brasil atingiu a marca dos 9,2 milhões de vacinados contra a covid-19. No total, 9.294.537 pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina. O número equivale a 4,39% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, a primeira dose de imunizante foi aplicada em 280.898 brasileiros. Outros 151.155 receberam a segunda dose nas últimas 24 horas.

Até agora, 3.317.344 brasileiros receberam as duas doses da vacina, conforme a recomendação dos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número corresponde a apenas 1,57% da população brasileira.

O Amazonas permanece à frente entre os estados que, proporcionalmente, mais vacinaram seus habitantes com a primeira dose: 326.747, o equivalente a 7,77% da população local. O Pará continua em último, em termos percentuais, com 2,8%.

Com relação à aplicação da segunda dose, Mato Grosso do Sul aparece na liderança, proporcionalmente: 2,44% de seus habitantes.

Associação obtém liminar para compra de vacinas para magistrados

A Anamages (Associação Nacional dos Magistrados Estaduais) conseguiu liminar na Justiça Federal para compra "imediata" de vacinas contra a covid-19, para imunização dos associados e respectivos familiares. Segundo a decisão, a importação dos imunizantes deve ocorrer juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será comunicada do ato via mandado.

Quem deferiu o pedido da Associação foi o juiz Rolando Valcir, substituto da Vara de Justiça Federal do Distrito Federal (DF). No texto, ele reconhece que não há "impedimento legal de a sociedade civil participar do processo de imunização" contra a covid-19. Ele dispensa a Anamages de burocracias administrativas, como "obter antecipadamente a autorização excepcional e temporária de importação junto à Anvisa", com o objetivo de "agilizar o processo de aquisição e transporte das referidas vacinas".

Na decisão, o magistrado proibiu a imunização de outros que não os associados e seus respectivos familiares, sob multa de R$ 3 mil por unidade comercializada de forma irregular.

Em oposição à decisão, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) disse que vai ingressar com representação no Conselho Nacional de Justiça e na Advocacia-Geral da União para impedir que a Anamages consiga consolidar a importação própria de vacinas para aplicar em seus associados e familiares.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.