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Prefeitos cobram de Bolsonaro medidas 'imediatas' contra falta de oxigênio

Manaus enfrentou colapso no sistema de saúde em janeiro por causa da falta de oxigênio para pacientes na UTI - SANDRO PEREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Manaus enfrentou colapso no sistema de saúde em janeiro por causa da falta de oxigênio para pacientes na UTI Imagem: SANDRO PEREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

18/03/2021 14h40Atualizada em 18/03/2021 16h17

A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) enviou hoje Ministério da Saúde e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um ofício em que exige "providências imediatas" para conter o aumento sem precedentes no número de contaminados pelo coronavírus no país e da pressão sobre o sistema de saúde das cidades.

No documento, os prefeitos citam a crise enfrentada por Manaus no início do ano apontam para um cenário mais grave para o país já nos próximos dias, com a possibilidade de falta de oxigênio e de medicamentos para sedação de pacientes intubados em diversas cidades.

Prefeitas e prefeitos reivindicam que o governo federal tome, imediatamente, as medidas cabíveis para que as cenas
trágicas e cruéis recentemente presenciadas em Manaus/AM não se repitam em outras cidades brasileiras.
FNP, em ofício enviado ao Ministério da Saúde e ao presidente Jair Bolsonaro

O ofício pede que o governo federal reforce a aquisição dos medicamentos e determine o redirecionamento de insumos e produtos de outros setores da economia para a saúde.

Como exemplo, a FNP cita que a indústria metalúrgica poderia colaborar com o fornecimento de oxigênio para os hospitais, pois usa oxigênio com o mesmo grau de pureza do utilizado nas unidades de saúde.

"Não é razoável que pessoas, cidadãos brasileiros, sejam levadas à desesperadora morte por 'afogamento' no seco, ou que sejam amarrados e mantenham a consciência durante o delicado e doloroso processo de intubação e depois na sua longa permanência", diz o documento.