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Brasil registra 1.279 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

Brasil tem mais de 14,3 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o começo da pandemia, segundo consórcio - Tatiana Fortes/Governo do Ceará
Brasil tem mais de 14,3 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o começo da pandemia, segundo consórcio Imagem: Tatiana Fortes/Governo do Ceará

Ana Caratchuk, Douglas Porto, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

26/04/2021 18h36Atualizada em 26/04/2021 20h41

Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.279 mortes por covid-19 no Brasil. Com isso, o país chegou a 392.204 óbitos pela doença. Ontem, o país superou, nos quatro primeiros meses de 2021, o número total de óbitos em 2020.

Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.451 pessoas por dia por complicações da infecção pelo coronavírus no Brasil. Este é o 96º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 41 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2 mil.

Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Hoje, apenas Goiás e São Paulo tiveram mais de 100 mortes por covid-19, registrando 168 e 105 óbitos, respectivamente. Às segundas-feiras, é comum que os números sejam mais baixos por conta de uma demora em processar as informações do final de semana. O estado da Bahia não divulgou os números de mortes e novos casos registrados nas últimas 24 horas dentro do prazo de fechamento do balanço do consórcio.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Já de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil reportou 1.139 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou um total de 391.936 óbitos.

Pelos números do ministério, houve 28.636 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje em todo o país. O número de infectados chegou a 14.369.423 desde março de 2020. Desse total, 12.879.051 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.098.436 em acompanhamento.

A pandemia nos estados

No geral, o Brasil apresenta um índice que apresenta tendência de queda, de -20%, na variação de 14 dias.

São 14 estados com estabilidade nos registros, enquanto outros doze e o DF estão em queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (9%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-14%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-14%)
  • São Paulo: queda (-27%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (10%)
  • Amazonas: queda (-16%)
  • Amapá: queda (-45%)
  • Pará: estabilidade (15%)
  • Rondônia: estabilidade (-10%)
  • Roraima: estabilidade (-14%)
  • Tocantins: queda (-42%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (-9%)
  • Bahia: queda (-21%)
  • Ceará: estabilidade (-12%)
  • Maranhão: queda (-32%)
  • Paraíba: queda (-24%)
  • Pernambuco: estabilidade (7%)
  • Piauí: queda (-27%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (-11%)
  • Sergipe: estabilidade (1%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-25%)
  • Goiás: estabilidade (-4%)
  • Mato Grosso: queda (-23%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-14%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-34%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-27%)
  • Santa Catarina: queda (-23%)

O Brasil em números

Na primeira onda:

  • Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
  • Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
  • Maior período com média acima de mil: 31 dias
  • Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)

Na segunda onda:

  • Maior número de mortes em 24 h: 4.211 (6/4)
  • Maior média móvel de óbitos: 3.125 (12/4)
  • Maior período com média acima de mil: 96 dias
  • Maior número de óbitos em uma semana: 21.172 (de 4/4 a 10/4)

O último dia de março e os primeiros 15 dias de abril foram os piores de toda a pandemia, uma vez que os cinco dias com maior número de mortes aconteceram neste intervalo. Os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais:

  • 6 de abril - 4.211
  • 8 de abril - 4.190
  • 31 de março - 3.950
  • 15 de abril - 3.774
  • 7 de abril - 3.733

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.