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RJ identifica nova variante do coronavírus em circulação no estado

Monitoramento genômico da Secretaria de Estado de Saúde identifica nova variante do coronavírus no estado do Rio de Janeiro - Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ)
Monitoramento genômico da Secretaria de Estado de Saúde identifica nova variante do coronavírus no estado do Rio de Janeiro Imagem: Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ)

Do UOL, em São Paulo

06/05/2021 15h10Atualizada em 06/05/2021 16h53

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) identificou uma nova variante do coronavírus em circulação no estado. A informação foi divulgada em um comunicado.

A cepa recebeu o nome de P.1.2, por se tratar de uma mutação ocorrida na linhagem P1, que permanece em maior frequência (91,49%) e foi identificada inicialmente em Manaus.

A P.1.2 foi identificada em 5,85% do total de 376 amostras submetidas à segunda etapa do sequenciamento realizado pela SES. A nova variante foi encontrada principalmente na região norte, mas também em amostras nas regiões Metropolitana, Centro e Baixada Litorânea.

A pesquisa investigou amostras de 57 municípios, selecionadas a partir de genomas enviados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen/RJ), entre os dias 24 de março e 16 de abril.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES, Cláudia Melloainda, ainda não é possível avaliar se a cepa é mais letal ou mais transmissível que a P1.

"A partir deste resultado, o monitoramento segue aprofundando os efeitos que poderão ser apresentados, ou seja, o comportamento epidemiológico da variante. Até o momento, não se pode avaliar se é mais transmissível e/ou letal", afirmou Claudia.

Também foram identificadas, em menores proporções, as linhagens B.1.1.7, variante identificada inicialmente no Reino Unido, encontrada em 2,13% das amostras e P2, identificada no próprio estado do Rio, em 0,53%.

O estudo mostra ainda que a linhagem P1 se mantém presente em quase todas as regiões do estado, e a P2, nas regiões Norte e Baixada Litorânea. A variante B.1.1.7 foi identificada em todas as regiões, exceto na Baixada Litorânea.

Há ainda outros dois sequenciamentos de amostras do Rio de Janeiro em andamento, realizados pela Fiocruz e pelo Ministério da Saúde. Ao todo, foram analisadas, desde fevereiro, 708 amostras. A variante P1 prevaleceu nos sequenciamentos.