Brasil registra 2.517 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 2.517 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos pela doença chegou a 439.379. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Além disso, o país também teve hoje 74.379 novos casos da doença. Até hoje, foram feitos no país 15.735.485 diagnósticos positivos de covid-19 desde o início da pandemia.

Relacionadas

Ernesto Araújo foi 'bússola' que direcionou país ao 'caos', diz Kátia Abreu

Vereador de GO diz que quem morreu de covid-19 'é porque tinha que morrer'

De olho em cepa indiana, SP estuda circulação de variantes de coronavírus

A média móvel de mortes, que calcula a média diária de óbitos considerando os dados dos últimos sete dias, ficou hoje em 1.953, com uma variação de -16%. Antes dessa série, este dado ficou acima de 2.000 durante 55 dias consecutivos.

Apesar de estar em queda, o valor ainda é muito alto. Este é o 118º dia seguido que a média móvel fica acima de mil. Na chamada primeira onda, o maior período com média acima de mil mortes foi de 31 dias.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Treze estados e mais o Distrito Federal registraram queda, enquanto outros 11 estados apresentaram estabilidade. Amazonas, com 16%, e Piauí, com 32%, registraram alta.

Quatro regiões apresentaram tendência de queda hoje: Norte (-16%), Sudeste (-17%) e Sul (-25%) e Centro-Oeste (-16%). Nordeste (-6%) teve estabilidade.

Sete estados reportaram mais de cem mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (1.771) representa mais do que a metade do total de mortes no país:

• São Paulo - 810
• Rio de Janeiro - 289
• Rio Grande do Sul - 177
• Paraná - 155
• Piauí - 121
• Santa Catarina - 119
• Ceará - 100

O Piauí registrou 121 mortes porque reviu dados de meses passados. De acordo com o governo do estado, "hoje o Piauí fechou o diagnóstico de 107 óbitos dos meses de março e abril e inseriu no painel. Porém, desta terça são 14 óbitos".

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado nesta terça-feira (18), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 2.513 novas mortes provocadas pela covid-19 entre ontem e hoje. No total, a doença causou 439.050 óbitos no país desde o início da pandemia.

Pelos dados da pasta, houve 75.445 casos confirmados de covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Desde março de 2020, o número de infectados subiu para 15.732.836.

Segundo o governo federal, 14.247.609 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.046.177 em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

• Espírito Santo: estável (-9%)

• Minas Gerais: queda (-19%)

• Rio de Janeiro: queda (-21%)

• São Paulo: estável (-15%)

Região Norte

• Acre: queda (-43%)

• Amazonas: alta (16%)

• Amapá: queda (-20%)

• Pará: queda (-20%)

• Rondônia: estável (-1%)

• Roraima: queda (-17%)

• Tocantins: queda (-33%)

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-16%)

• Bahia: estável (7%)

• Ceará: queda (-16%)

• Maranhão: queda (-27%)

• Paraíba: estável (1%)

• Pernambuco: estável (-12%)

• Piauí: alta (32%)

• Rio Grande do Norte: estável (-7%)

• Sergipe: estável (-2%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-30%)

• Goiás: estável (-11%)

• Mato Grosso: estável (-11%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-17%)

Região Sul

• Paraná: queda (-30%)

• Rio Grande do Sul: queda (-23%)

• Santa Catarina: estável (-15%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.