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São Paulo receberá vacina da Janssen nesta semana, diz Edson Aparecido

Edson Aparecido (PSDB) diz que vacinas da Janssen devem chegar essa semana a São Paulo  - Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
Edson Aparecido (PSDB) diz que vacinas da Janssen devem chegar essa semana a São Paulo Imagem: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em São Paulo

07/06/2021 11h08

As vacinas da farmacêutica Janssen deverão começar a ser distribuídas no Brasil nesta semana. Essa é a estimativa dada hoje pelo secretário de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, com informações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em uma reunião no último sábado (5).

Ao todo, o país espera receber 3 milhões de doses. O número repassado à capital nem a data exata foram confirmadas, mas Aparecido cogita usar o imunizante para vacinar profissionais de educação.

"Devemos receber nessa semana mais um lote da CoronaVac e o ministro [Queiroga] nos confirmou no sábado que essa semana chega o primeiro lote da Janssen aqui em São Paulo", afirmou Aparecido durante a inauguração de uma miniusina de oxigênio em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na Vila Mariana.

A Janssen foi autorizada pela Anvisa no dia 31 de janeiro. O imunizante, produzido pela farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson, tem como diferencial usar apenas uma dose.

Na semana passada, Queiroga já havia confirmado o recebimento de 3 milhões de doses para este mês. A eficácia global da vacina é de 66,9%.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que recebe as doses do governo federal, disse não ter novas informações sobre a chegada do imunizante. O UOL procurou ainda o Ministério da Saúde, mas não teve resposta até o fechamento.

Aparecido disse que não há número certo de doses para a capital paulista nem data ainda, mas disse avaliar usar tanto os novos lotes da CoronaVac como a Janssen para vacinar profissionais da educação por causa do intervalo entre as doses.

"Como a janela da CoronaVac é de apenas 21 dias e a Janssen é dose única, nós usaríamos esses lotes especificamente para os profissionais da educação e, assim, conseguiríamos voltar com as aulas mais rápido", ponderou Aparecido. Até então, é apenas um plano.

Até então, a distribuição das marcas têm sido proporcional aos postos de saúde. No Brasil, as janelas da AstraZeneca/Oxford e da Pfizer são de três meses.