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Covid: 106,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 49,7% da população

Quase metade da população brasileira já completou a vacinação contra a covid-19 - RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Quase metade da população brasileira já completou a vacinação contra a covid-19 Imagem: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/10/2021 20h00

Mais de 106,1 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 106.182.830 habitantes receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante, o que representa 49,78% da população nacional. O levantamento foi feito a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 1.179.443 brasileiros concluíram o ciclo vacinal contra a covid-19 - destes, 1.167.172 tomaram a segunda dose e outros 12.271, a única. Também houve a aplicação de 292.980 primeiras e 366.063 de reforço durante o mesmo período. Ao todo, nas últimas 24 horas, foram aplicadas 1.838.486 doses em todo o país.

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Imagem: UOL

Com relação à primeira dose, o total de vacinados nesta etapa inicial é de 152.032.616, o equivalente a 71,27% da população do país. Até o momento, houve a aplicação de um total de 4.949.007 doses de reforço.

Proporcionalmente, o estado de São Paulo lidera entre aqueles com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 64% dos habitantes locais. A seguir, aparecem Mato Grosso do Sul (62%), Rio Grande do Sul (56,09%), Paraná (52,81%) e Santa Catarina (52,44%).

Os paulistas também estão à frente no que se refere à porcentagem de vacinados com a primeira dose: 80,02% de seus habitantes. Santa Catarina (74,37%), Rio Grande do Sul (73,9%), Espírito Santo (72,68%) e Paraíba (72,41%) estão na sequência.

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Imagem: UOL

Governo expôs população a risco de infecção em massa, diz relatório

Em sua proposta de relatório final da CPI da Covid-19, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirma que o governo federal "assentiu com a morte de brasileiras e brasileiros" ao deliberadamente promover a disseminação do novo coronavírus com o objetivo de promover uma imunidade de rebanho.

Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan apresentará o documento de quase 1.200 páginas ao grupo de senadores da cúpula da CPI, conhecido como G7, na noite de hoje. No encontro serão discutidas possíveis alterações no texto final que será apresentado amanhã e submetido a votação a semana que vem.

Esta versão do relatório final, obtida e divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi confirmada ao UOL por integrantes do colegiado. Nela são sugeridos os indiciamentos de 72 pessoas e empresas.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.