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Covid: Com 433 novas mortes, Brasil completa 5 dias com média abaixo de 350

Hoje, a média móvel de óbitos ficou em 346; é o 16º dia seguido que este dado está abaixo de 400 - Lalo de Almeida/Folhapress
Hoje, a média móvel de óbitos ficou em 346; é o 16º dia seguido que este dado está abaixo de 400 Imagem: Lalo de Almeida/Folhapress

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

27/10/2021 20h02Atualizada em 27/10/2021 20h42

O Brasil registrou 433 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 606.726 mortes pela doença. Com os números de hoje, o país completa cinco dias consecutivos de média móvel abaixo de 350, algo que não ocorria desde novembro de 2020. O dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

A média de óbitos de hoje ficou em 346, indicando um aumento de 4% na comparação com o mesmo índice de 14 dias atrás. Esta variação aponta para uma tendência de estabilidade no indicador.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados.

O número dos últimos sete dias é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás —tempo médio de manifestação da doença—. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Cinco estados não registraram mortes por covid-19 hoje: Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Com isso, dez estados apresentaram tendência de queda na média móvel de mortes, enquanto cinco tiveram aceleração. Outros onze e o Distrito Federal se mantiveram estáveis.

Das regiões, apenas o Centro-Oeste teve queda, de -27%, enquanto o Sul teve alta, de 41%. As demais se mantiveram estáveis: Nordeste (15%), Norte (0%) e Sudeste (-3%).

Hoje também foram registrados 17.117 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 12.163 testes positivos. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.765.420 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-5%)
  • Minas Gerais: estável (15%)
  • Rio de Janeiro: estável (-9%)
  • São Paulo: estável (-3%)

Região Norte

  • Acre: alta (50%)
  • Amazonas: queda (-40%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: estável (6%)
  • Rondônia: estável (0%)
  • Roraima: queda (-36%)
  • Tocantins: alta (19%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-24%)
  • Bahia: estável (14%)
  • Ceará: alta (83%)
  • Maranhão: queda (-31%)
  • Paraíba: queda (-21%)
  • Pernambuco: estável (14%)
  • Piauí: queda (-33%)
  • Rio Grande do Norte: alta (82%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (1%)
  • Goiás: queda (-35%)
  • Mato Grosso: queda (-39%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-50%)

Região Sul

  • Paraná: alta (72%)
  • Rio Grande do Sul: estável (12%)
  • Santa Catarina: estável (-5%)

Dados da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 433 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 606.679 óbitos em todo o país.

Pelos números informados pelo ministério, houve 17.184 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.766.168 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.965.296 casos recuperados da doença até aqui, com outros 194.193 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.