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Covid: 133,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 62,4% da população

Mais de 133,1 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 - EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 133,1 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

29/11/2021 20h03

O Brasil chegou hoje à marca de 133,1 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 133.190.157 pessoas foram imunizadas com a segunda dose ou a dose única, o equivalente a 62,44% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 400.918 brasileiros finalizaram o ciclo vacinal - destes, 400.264 tomaram a segunda dose e outros 654, a única. Ainda houve a aplicação de 73.459 primeiras e 207.496 de reforço neste período. No total, foram 681.873 doses aplicadas de vacina contra a covid-19 em todo o país entre ontem e hoje.

Até aqui, 158.839.084 pessoas receberam a primeira dose, o correspondente a 74,46% da população nacional. Ao todo, 16.067.524 brasileiros receberam a dose de reforço.

Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo apresenta a maior parcela da população com vacinação completa: 75,08% de seus habitantes. Na sequência, aparecem Mato Grosso do Sul (69,9%), Rio Grande do Sul (68,01%), Santa Catarina (67,58%) e Paraná (66,12%).

Os paulistas também lideram quanto à porcentagem de habitantes que já tomaram a primeira dose: 81,45% da população local. Santa Catarina (78,17%), Rio Grande do Sul (77,29%), Paraná (77,26%) e Minas Gerais (76,52%) vêm a seguir.

SP: Comitê vê ômicron com atenção, mas mantém data para desobrigar máscara

O Comitê Científico de São Paulo, que auxilia o governo nas tomadas de decisões em relação à pandemia de covid-19, está acompanhando a possível chega da variante ômicron ao estado com atenção, mas ainda não vê indícios para uma mudança nos planos de flexibilização de máscaras em locais abertos a partir do dia 11, anunciados na semana passada.

A nova variante, registrada na África do Sul na semana passada, foi classificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uma "variante de preocupação" pelo seu potencial de transmissibilidade. Ela já foi identificada em pelo menos 12 países, com um passageiro em avaliação no Brasil.

Até então, pouco se sabe sobre a nova cepa. Apesar do seu alto nível de mutações, ela tem causado mais sintomas leves, disse a médica sul-africana que fez o alerta. Por isso, segundo o Comitê, é preciso ficar de olho e há possibilidade de mudanças no futuro. Mas, no momento, não há motivo para pânico, na opinião dos médicos.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.