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Covid: Brasil tem 115 mortes em 24 h e 3º dia de média abaixo de 200

Brasil já registrou mais de 615 mil mortes causadas pela covid-19 - RICARDO MORAES/REUTERS
Brasil já registrou mais de 615 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: RICARDO MORAES/REUTERS

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

06/12/2021 18h46Atualizada em 06/12/2021 21h17

O Brasil registrou hoje 115 novas mortes de covid-19 e, com isso, o total de vítimas da pandemia chegou a 615.789. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Já a média móvel de óbitos pela doença ficou em 194. Este é o terceiro dia seguido que este dado fica abaixo de 200. Ao longo de todo o mês de novembro, ele ficou entre 201 e 296 - exceto no dia 20 de novembro, quando a média móvel foi 196.

Para calcular o índice, são usados os dados de óbitos diários dos últimos sete dias. Este número é considerado o mais indicado para medir o avanço da pandemia, uma vez que elimina flutuações que podem ocorrer nos fins de semana e feriados.

Às segundas-feiras, por exemplo, os números de casos e mortes costumam ser mais baixos devido ao represamento de dados que acontece nos fins de semana.

Os estados do Acre, Alagoas, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte em decorrência da covid-19. Até o fechamento deste boletim, Rondônia não havia atualizado seus números de casos e óbitos e não informou o motivo.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 5.405 novos casos de coronavírus no país — a média móvel de diagnósticos ficou em 8.996. Até hoje foram confirmados 22.146.004 casos da doença.

O Brasil registrou tendência de queda na média móvel, com variação de -16%. Catorze estados e o Distrito Federal estão em queda, enquanto seis apresentam estabilidade. Outros cinco registraram alta.

Esse dado é calculado usando o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

As regiões Centro-Oeste (-23%) e Sul (-29%) indicaram tendência de queda. Já o Nordeste (-9%), Norte (-10%) e Sudeste (-13%) apresentaram estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-16%)
  • Minas Gerais: alta (49%)
  • Rio de Janeiro: estável (-4%)
  • São Paulo: queda (-28%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-17%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: alta (22%)
  • Rondônia: queda (-54%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem
  • Roraima: estável (-14%)
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-36%)
  • Bahia: queda (-23%)
  • Ceará: alta (21%)
  • Maranhão: estável (0%)
  • Paraíba: queda (-41%)
  • Pernambuco: queda (-28%)
  • Piauí: alta (63%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-55%)
  • Sergipe: estável (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-69%)
  • Goiás: alta (17%)
  • Mato Grosso: queda (-67%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-27%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-29%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-22%)
  • Santa Catarina: queda (-41%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram registradas 108 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. O total de óbitos provocados pela doença chegou a 615.744 desde o início da pandemia.

Pelos números informados pela pasta, houve 4.385 testes positivos para covid-19 no país entre ontem e hoje. Desde março de 2020, 22.147.476 pessoas foram infectados pelo novo coronavírus no Brasil.

De acordo com o governo federal, houve 21.370.388 casos recuperados da doença até agora, com outros 161.344 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.