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Covid: 138,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 64,7% da população

Brasil conta com mais de 138,1 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 - FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil conta com mais de 138,1 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/12/2021 20h01

O Brasil superou hoje a marca de 138,1 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 138.180.459 brasileiros foram imunizados com as duas doses ou a dose única, o que representa 64,78% a população do país. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 552.911 brasileiros tomaram a segunda dose. Neste período, houve a aplicação de 90.829 primeiras e 512.515 de reforço, totalizando doses distribuídas entre ontem e hoje.

Devido a uma recontagem nos dados de vacinação de Bahia, Ceará e Paraná, o total de doses únicas aplicadas em todo o país nas últimas 24 horas ficou negativo: -1.258.

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, em meados de janeiro, 159.855.495 pessoas tomaram a primeira dose, o equivalente a 74,94% da população nacional. No total, 19.263.246 brasileiros receberam a dose de reforço.

Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo tem a maior proporção de habitantes com vacinação completa: 76,68% de sua população total. Mato Grosso do Sul (70,9%), Rio Grande do Sul (69,55%), Santa Catarina (69,16%) e Paraná (67,99%) vêm na sequência.

Em termos percentuais, os paulistas também aparecem à frente quanto à aplicação da primeira dose: 81,71% de seus habitantes. A seguir, estão Santa Catarina (78,64%), Paraná (77,85%), Rio Grande do Sul (77,62%) e Minas Gerais (77,05%).

Sem passaporte, chefe da Anvisa diz que intranquilidade afeta a população

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou hoje que os sentimentos de "intranquilidade" e "preocupação" gerados pelo contexto da pandemia da covid —em especial pelo avanço da variante ômicron— causam danos no organismo das pessoas e afetam o potencial de imunidade da população.

A declaração ocorre um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), crítico e opositor da ideia de exigência de um passaporte vacinal para entrada no país, questionar publicamente a postura da Anvisa.

Em discurso a representantes da indústria, o governante chegou a utilizar um palavrão para contestar a agência em razão do pleito por medidas restritivas —que, segundo os técnicos do órgão, ajudariam na prevenção ao alastramento da ômicron.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.