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Covid: Brasil tem 133 mortes em 24 h e apagão de dados continua

Desde o começo da pandemia, 619.559 brasileiros morreram de covid-19 e 22.349.605 pessoas receberam diagnóstico da doença - Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo
Desde o começo da pandemia, 619.559 brasileiros morreram de covid-19 e 22.349.605 pessoas receberam diagnóstico da doença Imagem: Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo

Sara Baptista, Juliana Arreguy e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

05/01/2022 20h03Atualizada em 05/01/2022 20h43

O Brasil registrou hoje 133 mortes em decorrência da covid-19 e média móvel de óbitos de 98. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

As informações, no entanto, ainda podem estar afetadas pelo apagão de dados ocorrido há quase um mês, quando os sistemas do Ministério da Saúde foram alvo de um ataque hacker. A falha impacta a média móvel, que é calculada a partir de dados dos últimos sete dias e evita distorções por falhas no sistema ou quedas artificiais registradas aos finais de semana e feriados.

Desde o começo da pandemia, 619.559 brasileiros morreram de covid-19 e 22.349.605 pessoas receberam diagnóstico da doença.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 27.578 novos casos de coronavírus e a média móvel de casos ficou em 12.391.

O Acre não registrou novos óbitos ou casos. Goiás, Roraima e Sergipe não tiveram mortes desde as 20h de ontem.

Brasil apresenta tendência de estabilidade em relação à média de mortes (-2%). A variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre os dois valores, significa estabilidade.

Apenas a região Sul apresenta tendência de queda (-23%). Centro-Oeste (64%) e Norte (21%) estão em aceleração, e Nordeste (-15%) e Sudeste (-15%) em estabilidade. No entanto, devido ao apagão de dados, a variação não necessariamente espelha o que vem ocorrendo em cada estado.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-39%)
  • Minas Gerais: queda (-25%)
  • Rio de Janeiro: alta (49%)
  • São Paulo: estabilidade (5%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: queda (-33%)
  • Pará: estabilidade (14%)
  • Rondônia: estabilidade (-10%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-75%)
  • Bahia: alta (46%)
  • Ceará: alta (48%)
  • Maranhão: queda (-31%)
  • Paraíba: queda (-33%)
  • Pernambuco: alta (16%)
  • Piauí: queda (-52%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-60%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-41%)
  • Goiás: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso: alta (46%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-25%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-45%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-12%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.