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Ômicron: Cenário é de incerteza, mas mortes não devem subir, diz Queiroga

Queiroga disse não esperar "explosão de internações" pela covid-19  - Adriano Machado/Reuters
Queiroga disse não esperar "explosão de internações" pela covid-19 Imagem: Adriano Machado/Reuters

Do UOL, em São Paulo

10/01/2022 08h49Atualizada em 10/01/2022 14h06

O ministro Marcelo Queiroga afirmou hoje que a transmissão da variante ômicron do coronavírus no país gera incerteza, mas que não espera um aumento no número de internações e mortes pela covid-19.

"Nós temos um cenário pandêmico de uma certa incerteza em face da variante ômicron, com o aumento de casos, mas nós temos a esperança que não haja uma explosão das internações hospitalares e também um aumento proporcional de óbitos, porque a nossa população está fortemente vacinada", disse.

Até ontem, 144,3 milhões de brasileiros haviam recebido as duas doses da vacina contra a doença, o correspondente a 67,66% da população.

Queiroga disse esperar que a situação do país seja parecida com a que vivem alguns países europeus, como Espanha, Reino Unido e França, em que houve um aumento de casos, mas não de óbitos. Na semana passada, França e Reino Unido registraram recordes de novos diagnósticos de covid-19 em um único dia, de 332 mil e 218 mil casos, respectivamente.

Dados publicados pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) mostraram que havia mais de 15 mil pessoas internadas por covid-19 na Inglaterra na última quarta-feira, maior número desde fevereiro de 2020. O número representa um aumento de 58% em relação à semana anterior.

Queiroga também informou que a secretaria de Vigilância em Saúde do ministério irá se reunir mais tarde com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) para definir sobre a extensão da quarentena dos pacientes com a variante ômicron.

Em atualização