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Covid-19: Média móvel de mortes fica em 105 e fecha 10 dias em estabilidade

Brasil se aproxima das 665 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Nelson Almeida/AFP
Brasil se aproxima das 665 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Nelson Almeida/AFP

Beatriz Gomes, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e São Paulo

12/05/2022 18h17Atualizada em 13/05/2022 23h16

A média móvel de mortes pela covid-19 ficou hoje em 105 registros e completou dez dias em estabilidade. Nas últimas 24 horas, foram 136 óbitos, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O cálculo da média móvel de mortes ocorre a partir da média de óbitos - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Hoje, a média móvel de mortes registrou tendência de estabilidade, com variação de -15% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.

Dez estados não tiveram óbitos e casos nesta quinta-feira (12). Já Acre e Amapá não atualizaram os dados hoje. Ao todo, 664.700 pessoas morreram de covid-19 desde o início da pandemia no Brasil.

Todas as regiões do país apresentam tendência de queda na média de mortes: Centro-Oeste (-43%), Nordeste (-58%), Norte (-42%), Sudeste (-23%) e Sul (-24%).

Na análise por unidade federativa, sete estados apresentam estabilidade na média de mortes e outros seis, alta. Já 11 estados e o Distrito Federal tiveram queda.

Além disso, o país teve hoje 22.107 novos casos conhecidos da doença, completando 30.636.172 testes positivos desde o início da pandemia.

A média móvel de casos ficou em 16.665 e chegou ao 5º dia seguido em tendência de alta - hoje variou 22% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões do país acompanham esse cenário: Norte (21%) e Sul (33%). Já outras três registram tendência de estabilidade: Centro-Oeste (0%), Nordeste (-13%) e Sudeste (-10%).

Já entre as unidades da federação, 12 registram tendência de alta; quatro de estabilidade e outras 11, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: queda (-25%)
  • Rio de Janeiro: queda (-37%)
  • São Paulo: estabilidade (9%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: queda (-100%)
  • Amapá: não divulgou dados hoje
  • Pará: queda (-53%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (100%)
  • Bahia: estabilidade (-4%)
  • Ceará: alta (30%)
  • Maranhão: queda (-100%)
  • Paraíba: queda (-75%)
  • Pernambuco: queda (-17%)
  • Piauí: alta (200%)
  • Rio Grande do Norte: alta (200%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-31%)
  • Goiás: queda (-52%)
  • Mato Grosso: queda (-75%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (43%)

Região Sul

  • Paraná: alta (85%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (12%)
  • Santa Catarina: queda (-56%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (12), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 125 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 664.641 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 21.344 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 30.639.130 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.703.904 casos recuperados da doença até agora no país, com outros 270.585 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.