Dados mostram que vírus da zika sobrevive mais tempo na urina do que no sangue
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) atualizou as diretrizes de seus exames de diagnóstico para o vírus da zika nesta terça-feira, baseados em dados que mostram que o zika pode ser encontrado em níveis maiores ou sobreviver por mais tempo na urina do que no sangue.
A agência recomenda agora que seu teste preferido, chamado de zika vírus RT-PCR, seja realizado com urina coletada menos de 14 dias após o indivíduo suspeito de ter a doença começar a exibir sintomas.
O teste deve ser realizado juntamente com um exame de sangue se as amostras forem coletadas menos de sete dias após o surgimento de sintomas, disse o CDC.
Um resultado positivo em qualquer um dos casos já é indício suficiente de infecção, afirmou a agência.
As recomendações do CDC para os exames de sangue para zika e outros procedimentos não sofreram alterações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a epidemia de zika uma emergência de saúde internacional no dia 1o de fevereiro.
O surto está se disseminando por grande parte da América Latina e do Caribe, e o Brasil é o país mais afetado até o momento.
Autoridades de saúde no Brasil e nos EUA concluíram que as infecções de zika em gestantes podem causar microcefalia, uma má-formação craniana que pode provocar problemas de desenvolvimento. O vírus também está ligado a uma variedade de enfermidades debilitantes.
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