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Mandetta pede calma em paralisações de serviços e diz que sistema de saúde segue funcionando

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ricardo Brito

em Brasília

23/03/2020 19h02

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta segunda-feira que o sistema de saúde do país continua funcionando, e destacou que é preciso ter calma com as paralisações de serviços em razão do avanço do coronavírus para evitar comprometer até mesmo o funcionamento de hospitais.

Em entrevista coletiva após participar de reunião do presidente Jair Bolsonaro com governadores das regiões Norte e Nordeste, Mandetta destacou que é preciso ter calma e citou, sem identificar, que há lugares em que decisões de confinamento social foram tão profundas que não havia profissionais para consertar unidades hospitalares.

"Precisamos ter muita inteligência, equilíbrio e bom senso para que passemos por isso com menos capacidade de intervir no dia a dia das pessoas", disse Mandetta.

O ministro da Saúde ressalvou que respeita as decisões que têm sido tomadas para restringir a circulação de pessoas, principalmente por parte de Estados, mas defendeu que sejam analisadas em conjunto.

Para Mandetta, não adianta ser "mais agressivo" que o problema que se apresentou ao país. Ele disse ainda que se deve padronizar as "soluções nossas, brasileiras", para enfrentar a crise, e destacou haver indústria e iniciativa privada fortes para ajudar nessa questão.

Bolsa Família

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, que também participou do encontro, disse que neste mês o governo deve inserir mais 1,2 milhão de famílias no programa Bolsa Família. Com isso, declarou, no mês de abril o programa de transferência de renda vai atingir 14,3 milhões de pessoas, número que nunca existiu.

Mais cedo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu liminar para suspender eventuais cortes no Bolsa Família para Estados da região Nordeste em meio à pandemia do coronavírus.

Onyx disse ainda que há 3 milhões de idosos que precisam da assistência do governo, ao se somar os beneficiários do Bolsa Família com os do Benefício de Proteção Continuada (BPC).