Poluição do ar aumenta risco de derrame, mostra estudo
Uma análise de estudos extensa descobriu que a exposição à poluição do ar, mesmo que por apenas um dia, aumenta de forma significativa o risco de derrame.
Os pesquisadores reuniram dados de 103 estudos envolvendo 6,2 milhões de internações e óbitos por derrame de 28 países.
Publicada online no periódico BMJ, a análise descobriu que todas as substâncias poluidoras, com exceção do ozônio, estavam associadas ao aumento do risco de derrame. Além disso, o número de derrames aumentou com o aumento dos níveis de poluição.
Os aumentos diários nos níveis de poluição por dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, monóxido de carbono e material particulado estavam associados a elevações correspondentes no número de derrames e internações. As associações mais intensas tornaram-se aparentes no dia de exposição. Todavia, o aumento da quantidade de material particulado não gerou efeitos duradouros.
A razão exata desse efeito não está clara. Entretanto, estudos demonstraram que a poluição do ar pode estreitar os vasos sanguíneos, aumentar a pressão arterial e o risco de coágulos. Outros estudos associaram a poluição do ar ao aumento do risco de ataques cardíacos, derrame e outras doenças.
O Dr. Anoop Shah, principal autor do estudo e professor de cardiologia da Universidade de Edimburgo, afirmou que não há muito o que fazer quando a poluição do ar atinge seu pico. "Se a pessoa for idosa ou tiver duas doenças associadas deve permanecer em ambientes internos." Todavia, as políticas de limpeza do ar devem produzir os maiores efeitos, afirmou.
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