Britânico que diz ser ''viciado em tatuagens'' já gastou R$ 57 mil com elas

Quem vê as fotos de como o britânico Keith Gordon, 58, era antes de começar a fazer tatuagens e de como ficou mal consegue reconhecê-lo. Após ficar praticamente com o corpo “fechado” pelos desenhos, Gordon alega ser um “viciado” em tatuagem. Ou, como ele mesmo diz, “um caso extremo de transtorno obsessivo-compulsivo em se tatuar”.

“O transtorno obsessivo-compulsivo guia completamente a minha vida. Sou muito obsessivo. Uma vez que eu começo algo, eu simplesmente me empolgo”, disse ao “Daily Mail”. Ele calcula ter gasto 15 mil libras (cerca de R$ 57 mil) com suas tatuagens –que foram feitas até mesmo nas pálpebras e dentro das orelhas.

Mas há 13 anos, Gordon, morador de Essex (Reino Unido), não era um "hipertatuado".

Em 2001, quando conseguiu um emprego de administrador, Gordon resolveu apagar as tatuagens que havia feito quando era um skinhead na adolescência por meio de um tratamento doloroso com enxertos de pele.

Então com 45 anos, ele ganhava um salário anual de 30 mil libras e casou-se com Lisa Gordon, 42, com quem teve três filhos.

Segundo Gordon, foi apenas em 2009 que ele começou a sentir vontade de voltar à paixão antiga de se tatuar. “Eu percebi que deveria ter mantido minhas crenças originais e ser verdadeiro comigo mesmo”, explicou.

Agora, em 2014, ele diz já ter perdido a conta de quantas tatuagens possui. “É apenas um grande projeto.”

Sua mulher, Lisa, não aprova o “grande projeto” de Gordon. “Eu nunca teria casado com ele se o tivesse conhecido assim [hipertatuado].”

Porém, ele não parece ligar para isso e diz que sua meta atual é terminar um desenho gigante que ocupará suas costas inteiras. “Em geral, pessoas mais novas tendem a gostar, gostar mesmo, da minha aparência.”