Google estaria ganhando bilhões com sites de notícias sem compensá-los
O Google embolsou cerca de US$ 4,7 bilhões em 2018 graças a sites de notícias, mas sem compensá-los, apontou um estudo patrocinado pela indústria de meios de comunicação dos Estados Unidos publicado nesta segunda-feira (10).
O estudo, preparado pela News Media Alliance, retoma os argumentos do setor sobre o Google e outros gigantes online que prejudicariam a mídia tradicional ao dominar o ecossistema de notícias da internet e a receita de anúncios gerados por ele.
O estudo aponta que o Google tem monetizado cada vez mais conteúdos de notícias, ao mesmo tempo em que trabalha para manter os consumidores em seu ecossistema e que as buscas de notícias ajudam o gigante da internet a coletar dados de seus usuários para ajudar a adaptar seus outros produtos.
O relatório deve ser apresentado esta semana em uma audiência do Congresso sobre violações da lei antitruste por empresas de alta tecnologia e em apoio à legislação que permitiria aos veículos de mídia obter isenções da lei antitruste para negociar receitas digitais.
O Google questionou o estudo, assim como alguns analistas. "Esses cálculos são imprecisos, como vários especialistas apontam", disse um porta-voz do Google.
"O estudo ignora o valor que o Google proporciona. Todos os meses, o Google News e Google Search redirecionam mais de 10 bilhões de cliques para os sites de notícias e geram assinaturas e receitas significativas de publicidade", acrescentou.
Outros analistas também expressaram ceticismo quanto aos métodos e conclusões do estudo realizado pelo grupo de mídia, anteriormente conhecido como Associação de Jornais dos Estados Unidos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.