Veja dicas para comprar apenas eletrônicos legalizados e fugir de produtos roubados
No último domingo (17), um grupo armado assaltou uma grande distribuidora de eletrônicos em Campinas (SP), que entrega ao menos metade dos celulares e tablets comercializados no país. A polícia já recuperou parte da carga, mas a quantidade de aparelhos e os modelos roubados ainda não foram divulgados -- por causa de situações como esta, é importante ter cuidado para evitar a compra de eletrônicos em situação de ilegalidade.
Cuidados na hora da compra
Exigir nota fiscal |
Checar número de fabricação |
Desconfiar de preços muito abaixo do praticado pelo mercado |
Condições da embalagem |
Segundo Antonio Hugo Valério Júnior, vice-presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), é possível saber a procedência do produto observando o número de fabricação, que fica na embalagem. “Geralmente, os grandes fabricantes possuem o código dos eletrônicos que produzem. Por isso, o usuário pode consultar a empresa para saber se aquele produto que ele deseja comprar possui origem legal”, diz.
Mesmo que não haja registro de roubos na região em que ele mora, de acordo com Júnior, o consumidor deve manter a atenção. Isso porque um produto roubado pode ser levado para qualquer lugar do Brasil e até mesmo sair do país e retornar como importação.
Além dos registros de fabricação, outros fatores podem servir de alerta para os consumidores. O assessor chefe do Procon-SP, Renan Ferraciolli, alerta que preços muito abaixo do mercado, más condições da embalagem e ausência de nota fiscal são características que merecem atenção. “Não emitir nota é um indicio forte de que haja alguma irregularidade. O estabelecimento precisa desse documento para comprovar de onde veio o produto e para onde ele vai”, explica.
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