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Essa você não esperava: por trás do Chromecast, existe uma história de amor

Carla Hindie e Majd Bakar  - Reprodução/Facebook Majd Bakar
Carla Hindie e Majd Bakar Imagem: Reprodução/Facebook Majd Bakar

Marcelle Souza

Colaboração para o UOL

24/07/2018 16h15

O Chromecast, equipamento que mudou a vida de quem precisava fazer gambiarras ou se contentar em ver na tela do notebook os vídeos publicados na internet, completa cinco anos nesta terça-feira (24). O que você não sabia até agora era que por trás desse equipamento que transforma a sua televisão em uma smart TV existe um casal que só queria fazer maratonas de séries na sala de casa.

Tudo começou em 2012, quando Majd Bakar, o primeiro engenheiro do Chromecast, começou a observar a dificuldade que sua esposa, Carla Hindie, tinha toda vez que eles decidiam assistir a vídeos em streaming na TV de casa.

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“Carla estava sempre procurando coisas novas para assistir, e notei como ela fazia para começar um filme. Ela ia ao laptop para escolher um filme no serviço de streaming, adicionava-o à fila de reprodução e fechava o laptop. Depois, abria o filme no dispositivo de jogos. Eu costumava vê-la e pensava: ‘É realmente difícil... Por que você faz isso?’”, conta.

    A dificuldade da esposa virou então a inspiração que ele precisava para a criação de um novo dispositivo capaz de economizar tempo e facilitar a vida do casal –e, consequentemente, a de muitos outros. 

    Chromecast - Divulgação - Divulgação
    Chromecast, aparelho do Google que transmite conteúdo do celular para a TV
    Imagem: Divulgação

    “Eu disse: ‘Ok. Vamos criar uma interface onde tudo aconteça no telefone e apenas o vídeo seja reproduzido em uma tela grande”, diz. A ideia era que, além disso, o dispositivo fosse pequeno e simples.

    O produto foi então desenvolvido por uma equipe de três pessoas e lançado em 2013 pelo Google. Na casa de Carla e Majd, o test drive do novo aparelho foi um sucesso. “A primeira vez que eu trouxe uma versão beta do Chromecast para casa, foi no final de 2012. Eu a conectei à TV e mostrei a Carla”, lembra o engenheiro. “Nós sentamos e assistimos a vídeos do YouTube por três horas e meia”, lembra o engenheiro.

    “Foi uma grande, excitante noite em nossa casa”, afirma Carla.

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