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"Tiozão", Facebook aposta em memes para tentar atrair usuários jovens

Rede social de Mark Zuckerberg acredita que piadinhas da internet podem resgatar público perdido - Chesnot/Getty Images
Rede social de Mark Zuckerberg acredita que piadinhas da internet podem resgatar público perdido Imagem: Chesnot/Getty Images

Rodrigo Trindade

Do UOL, em São Paulo

19/01/2019 12h17

O Facebook segue sua cruzada para capturar a atenção de adolescentes. Depois de tentar criar seu próprio YouTube no Instagram (o IGTV) e "clonar" o popular TikTok, a rede social vai apostar em um feed de memes para atrair os jovens de volta para sua plataforma.

Segundo o "Tech Crunch", a empresa de Mark Zuckerberg trabalha há meses no LOL, uma linha do tempo voltada para vídeos engraçados e GIFs, que também puxará atualizações de páginas famosas pela criação de piadas no Facebook. O projeto já está em teste com cerca de 100 alunos de ensino médio dos Estados Unidos.

Facebook LOL - Tech Crunch/Reprodução - Tech Crunch/Reprodução
Facebook LOL terá divisões por categorias
Imagem: Tech Crunch/Reprodução
O número restrito de adolescentes que participa desse piloto do novo produto consegue acessá-lo dentro do aplicativo do Facebook, no lugar onde fica o botão "Watch" para os usuários comuns. A empresa confirma que o LOL está em teste, mas ainda não sabe se essa ala humorística da rede social ficará dentro do aplicativo ou se acabará lançada como um app separado quando (e se) a ideia for para frente.

O LOL tem uma aba de vídeos do dia, além de outra com indicações customizadas para aquele usuário. Também há uma divisão por categorias, que incluem animais, crianças, pegadinhas, escola, games, celebridades e, evidentemente, memes.

Ao clicar em um conteúdo, ele aparece em um formato semelhante aos Stories do Instagram ou Status do WhatsApp, com ícones abaixo da imagem que permitem avaliações do usuário sobre o que está sendo mostrado. Dá para reagir às piadas com "engraçado", "legal" e "sem graça", além de um botão para compartilhamento.

As fontes do "Tech Crunch", no entanto, afirmam que o projeto passa uma sensação constrangedora, de uma empresa que tentando muito ser moderna e legal para agradar um público que se interessa por outras plataformas, como YouTube, Snapchat e o Instagram. Esse tipo de iniciativa é importante financeiramente para o Facebook, que precisa desses usuários jovens para agradar investidores, acionistas e anunciantes.

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