Bicicletas elétricas da Yellow chegam em São Paulo (lembre-se do capacete)

"Sistema Dockless" é o nome dado para meios de transporte compartilhados que não precisam de pontos físicos para retirada ou devolução do veículo. Ou seja, se você encontrar um veículo na rua, basta desbloqueá-lo para usar, ali mesmo, sem ter que procurar um posto de atendimento. No Brasil, uma das empresas mais populares a adotar a técnica foi a Yellow. Agora, a empresa, que já disponibilizava patinetes e bicicletas, está lançando mais um meio de transporte: as bicicletas elétricas.

O novo sistema de bikes começou a funcionar em São Paulo nesta segunda-feira (11).

Com elas, o usuário pode atingir até 25km/h, sem ter que acionar qualquer tipo de acelerador, os modelos possuem um pedal assistido.

Na prática, isso significa que um motor intensificará a velocidade que seria normalmente gerada em uma bike comum. Conforme você pedala, o sistema é ativado, as pedaladas ficam mais leves e a bicicleta ganha cada vez mais velocidade, sem um maior esforço do usuário.

Os modelos são equipados com campainha e sinalização noturna. E para habilitá-los é necessário pagar a taxa de R$5,00 para destravar o veículo e mais R$0,40 a cada minuto de utilização.

A bicicleta elétrica, no entanto, não estará disponível em toda a área de atuação da Yellow. Por enquanto, o serviço só será utilizado nos mesmo 21km² que já eram dedicados aos patinetes elétricos da marca. Você pode ver a área demarcada, em preto, abaixo.

Há também uma restrição de horários. As bicicletas elétricas só se encontrarão nas ruas das 8 às 21 horas. Fora deste período, a Yellow afirma que recolherá os equipamentos para realizar a recarga das baterias, manutenção e limpeza das magrelas.

É preciso usar capacete!

Vale lembrar que, diferentemente das bicicletas comuns, desde 2013 o Conselho Nacional de Trânsito (Cotran) exige a utilização de capacetes em bicicletas elétricas. E, não, a Yellow não disponibiliza o acessório.

Então se está pensando em usar uma, já coloque o capacete na mala. Caso contrário, você pode acabar pegando carona em outro veículo compartilhado e motorizado: a ambulância. Melhor evitar.