"Big Brother Rio": reconhecimento facial usado no Carnaval será ampliado
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou hoje (29) a ampliação do programa de reconhecimento facial e de leitura de placas de veículos, cujo projeto-piloto foi iniciado em Copacabana, zona sul da capital, durante o carnaval.
Essa nova etapa do projeto será iniciada em quatro meses. Além de Copacabana, que terá o número de câmeras ampliadas de 34 para 140, serão monitorados o Maracanã e o Aeroporto Santos Dumont.
"Segurança pública é a nossa prioridade. O teste do programa de reconhecimento facial foi um sucesso durante o carnaval. Foram oito mandados de prisão cumpridos em apenas dez dias. Agora, teremos um novo projeto-piloto e vamos ampliar para as regiões do Maracanã e do Aeroporto Santos Dumont", reforçou o governador.
Expertise
O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, mostrou otimismo em relação à nova fase do projeto, devido à expertise adquirida pelos policiais militares durante o carnaval. "Durante o carnaval, foi possível fazer uma série de ajustes. Por isso, acho que os resultados dessa segunda etapa serão ainda mais positivos", manifestou Figueredo.
Caso seja aprovado, o novo projeto-piloto servirá de base para o termo de referência de uma futura licitação. A gestão operacional do sistema ficará restrita ao governo do estado, que terá o controle do banco de dados.
O programa envolve o envio de informações em tempo real para uma central instalada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde as imagens faciais e das placas dos veículos são analisadas por operadores, que utilizam os bancos de dados da Polícia Civil e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Durante o carnaval, quatro pessoas com mandados de prisão expedidos foram presas, um menor, que deveria estar cumprindo medidas sócio-educativas, apreendido e um carro roubado foi recuperado.
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