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Esta cortina purificadora de ar transforma tecido em filtro de poluição

Cortina da Ikea funciona como uma "planta" ao absorver poluentes - Reprodução
Cortina da Ikea funciona como uma "planta" ao absorver poluentes Imagem: Reprodução

Renan Dionisio

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/04/2019 04h00

Para quem mora nos centros das grandes cidades, é muito comum manter as janelas fechadas para que a poluição do ar não entre. Contudo, às vezes o perigo mora dentro de casa e é por isso que empresas estão criando formas de combater poluentes do seu próprio domicílio. Este é o caso de uma cortina nova feita pela Ikea, a varejista sueca.

A novidade, chamada de Gunrid, é um tecido tratado com um "fotocatalisador baseado em minerais".

Ao entrar em contato com a luz, tanto solar quanto elétrica, esses fotocatalisadores destroem os poluentes internos comuns, como odores e formaldeído --composto natural de resinas e revestimentos, um conhecido agente cancerígeno.

A empresa diz que a tecnologia é de baixo custo, não usa energia elétrica e age de forma passiva-natural, como uma planta, que também filtra o ar.

Segundo a companhia, existem outros fotocatalisadores do tipo no mercado, mas este é o primeiro que trabalha também com a energia elétrica, não apenas a do sol.

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Confira

A tecnologia pode ser aplicada a qualquer tipo de tecido. Ou seja: poderia transformar sofás, colchões e qualquer outro produto de linho em um combatente à poluição e produtos tóxicos.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que a poluição do ar é o maior risco para a saúde ambiental. Além disso, de acordo com cientistas, uma a cada oito mortes por doenças respiratórias, cardíacas, câncer e derrames estão relacionadas à poluição.

De acordo com a OMS, um número maior de mortes no mundo é causado pela poluição interna do que externa - 1,3 milhões a mais. A poluição interna envolve produtos que usamos em nossas casas, além dos próprios materiais usados para construir e revestir as estruturas.

O Gunrid, que promete resolver o problema da poluição de nossas casas, ainda está em fases de testes. Se tudo correr bem, esse tipo de tecnologia estará à venda até 2020.