Nove reféns japoneses executados pelos islamitas (testemunhas)
IN AMENAS, Argélia, 20 Jan 2013 (AFP) - Nove japoneses foram executados desde quarta-feira pelos islamitas que tomaram como reféns centenas de pessoas no complexo de exploração gás do Sahara, perto de In Amenas, relataram à AFP dois reféns argelinos que presenciaram as mortes.
"Ao todo, nove japoneses foram mortos" na quarta-feira, disse um deles, Brahim.
As duas testemunhas disseram que os extremistas mataram primeiro três japoneses que haviam escapado do ônibus, que levaria principalmente expatriados ao aeroporto de In Amenas, 1.300 km ao sudeste da Argélia.
"Nós todos sentimos medo quando ouvimos tiros na quarta-feira às 5h30 (2h00 no horário de Brasília). Depois, percebemos que eles tinham matado três de nossos colegas japoneses que queriam fugir do ônibus", disse a outra testemunha, Riad, que trabalha para a companhia japonesa JGC.
Os outros seis foram mortos nos dormitórios do campo, de acordo com os dois argelinos.
Riad contou que os islamitas "foram diretamente para os quartos dos japoneses". "Eles estavam cientes de nossos procedimentos", disse.
"Um terrorista gritou para que abrissem a porta com um sotaque americano e, em seguida, disparou. Dois outros japoneses morreram e encontramos outros quatro cadáveres japoneses dentro da base", disse, muito emocionado.
O ministro japonês das Relações Exteriores, contactado pela AFP, não quis comentar os relatos.
"Ao todo, nove japoneses foram mortos" na quarta-feira, disse um deles, Brahim.
As duas testemunhas disseram que os extremistas mataram primeiro três japoneses que haviam escapado do ônibus, que levaria principalmente expatriados ao aeroporto de In Amenas, 1.300 km ao sudeste da Argélia.
"Nós todos sentimos medo quando ouvimos tiros na quarta-feira às 5h30 (2h00 no horário de Brasília). Depois, percebemos que eles tinham matado três de nossos colegas japoneses que queriam fugir do ônibus", disse a outra testemunha, Riad, que trabalha para a companhia japonesa JGC.
Os outros seis foram mortos nos dormitórios do campo, de acordo com os dois argelinos.
Riad contou que os islamitas "foram diretamente para os quartos dos japoneses". "Eles estavam cientes de nossos procedimentos", disse.
"Um terrorista gritou para que abrissem a porta com um sotaque americano e, em seguida, disparou. Dois outros japoneses morreram e encontramos outros quatro cadáveres japoneses dentro da base", disse, muito emocionado.
O ministro japonês das Relações Exteriores, contactado pela AFP, não quis comentar os relatos.
