Dilma Rousseff e Raúl Castro falam das relações entre Brasil e Cuba
HAVANA, 31 Jan 2012 (AFP) -A presidente Dilma Rousseff e seu colega cubano Raúl Castro iniciaram nesta terça-feira reuniões sobre as relações entre os dois países, com ênfase nos assuntos econômicos, segundo um jornalista da AFP.
Antes de ser recebida por Raúl com honras militares no Palácio da Revolução de Havana, Dilma, que chegou a Cuba na tarde de segunda-feira, depositou flores em um monumento ao herói nacional cubano, José Martí (1853-1895).
Fontes brasileiras adiantaram que a presidente anunciará um crédito de 70 milhões de dólares para a agricultura familiar cubana, que se somará aos 450 milhões aprovados, para a ampliação e modernização do porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, uma das maiores obras de infraestrutura do governo de Raúl Castro.
Coincidindo com a chegada da presidente brasileira a Cuba, de onde segue na quarta-feira para o Haiti, a Odebrecht anunciou que assinará um acordo com o grupo estatal cubano Azcuba, que controla a produção açucareira, para ampliar a produção na província de Cienfuegos, no centro-sul da ilha.
Fontes diplomáticas brasileiras em Havana disseram que também é estudado um acordo para a produção conjunta de medicamentos genéricos, área em que Cuba desesenvolveu uma importante tecnologia.
A possibilidade de Rousseff se reunir com dissidentes cubanos foi descartada, apesar de o Brasil ter concedido um visto à blogueira opositora cubana Yoani Sánchez para visitar o país. Sánchez ainda precisa da permissão do governo para sair da ilha.
Antes de ser recebida por Raúl com honras militares no Palácio da Revolução de Havana, Dilma, que chegou a Cuba na tarde de segunda-feira, depositou flores em um monumento ao herói nacional cubano, José Martí (1853-1895).
Fontes brasileiras adiantaram que a presidente anunciará um crédito de 70 milhões de dólares para a agricultura familiar cubana, que se somará aos 450 milhões aprovados, para a ampliação e modernização do porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, uma das maiores obras de infraestrutura do governo de Raúl Castro.
Coincidindo com a chegada da presidente brasileira a Cuba, de onde segue na quarta-feira para o Haiti, a Odebrecht anunciou que assinará um acordo com o grupo estatal cubano Azcuba, que controla a produção açucareira, para ampliar a produção na província de Cienfuegos, no centro-sul da ilha.
Fontes diplomáticas brasileiras em Havana disseram que também é estudado um acordo para a produção conjunta de medicamentos genéricos, área em que Cuba desesenvolveu uma importante tecnologia.
A possibilidade de Rousseff se reunir com dissidentes cubanos foi descartada, apesar de o Brasil ter concedido um visto à blogueira opositora cubana Yoani Sánchez para visitar o país. Sánchez ainda precisa da permissão do governo para sair da ilha.