Dominique Strauss-Kahn convocado para o dia 28 de março
LILLE, França, 22 Fev 2012 (AFP) -O ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi convocado para o dia 28 de março para ser formalmente acusado por "cumplicidade em proxenetismo agravado e formação de quadrilha" e por "ocultação de abuso de bens sociais", no chamado dossiê Carlton, informou uma fonte judiciária.
Ao final de dois dias e uma noite detido, em Lille (norte), Strauss-Kahn foi libertado nesta quarta-feira e notificado de sua convocação pelos magistrados encarregados de instruir o processo.
Strauss-Kahn vai responder sobre festas libertinas das quais teria participado em Paris e em Washington.
As testemunhas sobre o caso disseram que várias viagens de mulheres foram organizadas e financiadas por dois empresários do norte da França, Fabrice Paszkowski, diretor de uma empresa de equipamentos médicos, e David Roquet, ex-diretor de uma filial do grupo de obras públicas Eiffage.
A última dessas viagens aconteceu de 11 a 13 de maio na capital dos Estados Unidos, às vésperas da prisão de Strauss-Kahn no caso do hotel Sofitel de Nova Iorque.
Na época, o então diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi acusado por uma funcionária do hotel, Nafissatou Diallo, de agressão sexual.
As acusações de Justiça americana caíram, mas Strauss-Kahn ainda terá de enfrentar uma ação civil nos Estados Unidos. A questão também gerou uma série de revelações sobre sua vida privada, convertendo-o para alguns em um ogro "sexual" e para outros em "vítima" de um complô. Strauss-Kahn reconheceu um gosto pela libertinagem, mas negou ter cometido qualquer ato ilícito ou violento.
O escândalo de Nova York pôs fim às ambições presidenciais de Strauss-Kahn na França, como um potencial candidato do Partido Socialista, além de ter lhe custado sua posição no FMI.
Ao final de dois dias e uma noite detido, em Lille (norte), Strauss-Kahn foi libertado nesta quarta-feira e notificado de sua convocação pelos magistrados encarregados de instruir o processo.
Strauss-Kahn vai responder sobre festas libertinas das quais teria participado em Paris e em Washington.
As testemunhas sobre o caso disseram que várias viagens de mulheres foram organizadas e financiadas por dois empresários do norte da França, Fabrice Paszkowski, diretor de uma empresa de equipamentos médicos, e David Roquet, ex-diretor de uma filial do grupo de obras públicas Eiffage.
A última dessas viagens aconteceu de 11 a 13 de maio na capital dos Estados Unidos, às vésperas da prisão de Strauss-Kahn no caso do hotel Sofitel de Nova Iorque.
Na época, o então diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi acusado por uma funcionária do hotel, Nafissatou Diallo, de agressão sexual.
As acusações de Justiça americana caíram, mas Strauss-Kahn ainda terá de enfrentar uma ação civil nos Estados Unidos. A questão também gerou uma série de revelações sobre sua vida privada, convertendo-o para alguns em um ogro "sexual" e para outros em "vítima" de um complô. Strauss-Kahn reconheceu um gosto pela libertinagem, mas negou ter cometido qualquer ato ilícito ou violento.
O escândalo de Nova York pôs fim às ambições presidenciais de Strauss-Kahn na França, como um potencial candidato do Partido Socialista, além de ter lhe custado sua posição no FMI.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.