Premiê egípcio é condenado a um ano de prisão, veredicto simbólico

CAIRO, 17 Abr 2013 (AFP) - A justiça egípcia condenou nesta quarta-feira o primeiro-ministro Hicham Qandil a um ano de prisão por não ter aplicado uma decisão judicial em 2011, indicaram fontes judiciárias que explicaram se tratar de um veredicto simbólico.

Um tribunal administrativo havia ordenado a nacionalização de uma fábrica têxtil, o que o primeiro-ministro não aplicou, segundo as fontes.

Qandil, que dirige o governo do presidente islâmico Mohamed Mursi, deverá pagar uma multa de 2.000 libras egípcias (cerca de 220 euros). A justiça também ordenou que ele deixe o seu cargo.

Segundo fontes judiciárias, os veredictos contra primeiros-ministros e membros do governo em exercício são comuns e nunca aplicadas. Eles são obrigados apenas a pagar a multa.

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