Novos protestos na Espanha para defender saúde pública
MADRI, 17 Fev 2013 (AFP) - Milhares de médicos e enfermeiras com roupas brancas tomaram neste domingo as ruas de Madri e de outras 15 cidades da Espanha, em novas "marés brancas" de protesto contra as privatizações e os cortes orçamentários que, segundo eles, colocam em risco a saúde pública.
Carregando cartazes nos quais era possível ler "roubam sua saúde" ou "é criminoso cortar na saúde", os manifestantes convergiram a partir dos hospitais da capital até a praça Cibeles, no centro de Madri.
"Não há nenhum estudo que demonstre que privatizar a gestão dos hospitais reduz os custos. Esta privatização é feita em detrimento da saúde dos pacientes para beneficiar outros interesses", afirmou Emilia Becares, uma enfermeira de 46 anos, acompanhada de seus três filhos de sete, oito e nove anos.
O governo regional de Madri, dirigido pela direita, prevê privatizar parcialmente seis dos 20 grandes hospitais da região, assim como 27 centros de saúde, sobre um total de 270.
Desde novembro, os sindicatos de saúde organizam regularmente estas "marés brancas", que se estenderam neste domingo a outras 15 cidades espanholas, entre elas Barcelona, onde milhares de pessoas se reuniram, além de Zaragoza, Santander, Pamplona ou Murcia.
No âmbito da reforma de saúde anunciada na primavera boreal de 2012, o governo central (direita) de Mariano Rajoy pretende economizar 7 bilhões de euros anuais, um esforço que repercute nas finanças das comunidades autônomas (regiões) espanholas, encarregadas de gerir o orçamento de saúde.
Carregando cartazes nos quais era possível ler "roubam sua saúde" ou "é criminoso cortar na saúde", os manifestantes convergiram a partir dos hospitais da capital até a praça Cibeles, no centro de Madri.
"Não há nenhum estudo que demonstre que privatizar a gestão dos hospitais reduz os custos. Esta privatização é feita em detrimento da saúde dos pacientes para beneficiar outros interesses", afirmou Emilia Becares, uma enfermeira de 46 anos, acompanhada de seus três filhos de sete, oito e nove anos.
O governo regional de Madri, dirigido pela direita, prevê privatizar parcialmente seis dos 20 grandes hospitais da região, assim como 27 centros de saúde, sobre um total de 270.
Desde novembro, os sindicatos de saúde organizam regularmente estas "marés brancas", que se estenderam neste domingo a outras 15 cidades espanholas, entre elas Barcelona, onde milhares de pessoas se reuniram, além de Zaragoza, Santander, Pamplona ou Murcia.
No âmbito da reforma de saúde anunciada na primavera boreal de 2012, o governo central (direita) de Mariano Rajoy pretende economizar 7 bilhões de euros anuais, um esforço que repercute nas finanças das comunidades autônomas (regiões) espanholas, encarregadas de gerir o orçamento de saúde.
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