Milhares de manifestantes pedem renúncia do governo islamita na Tunísia
LE BARDO, Tunísia, 07 Set 2013 (AFP) - Milhares de pessoas manifestaram-se na noite deste sábado, perto do centro de Túnis, para exigir a renúncia do governo dirigido pelo partido islamita Ennahda, mais de um mês depois do assassinato do opositor Mohamed Brahmi.
Os manifestantes concentraram-se em Bab Saadun, próximo ao centro da capital, e marcharam até a praça que se tornou o símbolo dos protestos que começaram após a morte do deputado Brahmi, em 25 de julho.
"Sangue foi derramado, o Ennahda não tem mais legitimidade!", "Mártir Brahmi, marcharemos seguindo seus passos!", "Abaixo os opressores do povo, abaixo a Irmandade!", gritavam os manifestantes, referindo-se à relação estreita entre o Ennahda e a Irmandade Muçulmana, do Egito.
A família de Brahmi e pessoas ligadas ao opositor de esquerda assassinado em fevereiro, Chokri Belaid, lideraram a marcha, escoltadas pela polícia.
Manifestantes agitavam bandeiras da Tunísia e exibiam retratos de Brahmi, cujo assassinato mergulhou a Tunísia em uma crise política profunda.
Autoridades atribuíram o assassinato de ambos os opositores a salafistas jihadistas ligados à Al-Qaeda, que não reivindicaram a autoria destas mortes.
Alguns parentes das vítimas acusam o Ennahda de estar por trás dos assassinatos, o que o partido islamita nega.
kl-bsh/cbo/meb/lb
Os manifestantes concentraram-se em Bab Saadun, próximo ao centro da capital, e marcharam até a praça que se tornou o símbolo dos protestos que começaram após a morte do deputado Brahmi, em 25 de julho.
"Sangue foi derramado, o Ennahda não tem mais legitimidade!", "Mártir Brahmi, marcharemos seguindo seus passos!", "Abaixo os opressores do povo, abaixo a Irmandade!", gritavam os manifestantes, referindo-se à relação estreita entre o Ennahda e a Irmandade Muçulmana, do Egito.
A família de Brahmi e pessoas ligadas ao opositor de esquerda assassinado em fevereiro, Chokri Belaid, lideraram a marcha, escoltadas pela polícia.
Manifestantes agitavam bandeiras da Tunísia e exibiam retratos de Brahmi, cujo assassinato mergulhou a Tunísia em uma crise política profunda.
Autoridades atribuíram o assassinato de ambos os opositores a salafistas jihadistas ligados à Al-Qaeda, que não reivindicaram a autoria destas mortes.
Alguns parentes das vítimas acusam o Ennahda de estar por trás dos assassinatos, o que o partido islamita nega.
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