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Governo da Malásia contesta jornal e diz que copiloto do MH370 não ligou

Fariq Abdul Hamid, o copiloto do voo MH370 - Reprodução/www.sharelor.net
Fariq Abdul Hamid, o copiloto do voo MH370 Imagem: Reprodução/www.sharelor.net

Em Kuala Lumpur (Malásia)

13/04/2014 08h48

O governo da Malásia negou neste domingo (13) que o copiloto do avião da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de um mês com 239 pessoas a bordo, tenha feito uma ligação por celular durante o voo, como afirmou um jornal malaio, e acrescentou que não podia perturbar as investigações com especulações a respeito.

"Que eu saiba, não", declarou o ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Husein, ao ser indagado pelos jornalistas.

No entanto, acrescentou que não queria realizar especulações dentro do "âmbito da polícia e outras agências internacionais", que estão investigando o desaparecimento.

"Não quero perturbar as investigações que estão sendo realizadas não apenas pela polícia malaia, como também pelo FBI, o MI6, a inteligência chinesa e outras agências internacionais", afirmou o ministro.

O jornal "New Straits Times" afirmou na véspera que o copiloto do voo MH370 tentou fazer uma ligação com seu celular um pouco antes de o avião desaparecer dos radares.

A ligação foi cortada "porque, talvez, o avião se afastou subitamente da antena de telecomunicações", afirmou o jornal, sem indicar para quem o copiloto ligou.

Segundo outra fonte citada pelo diário, o celular de Fariq Abdul Hamid foi "reconectado" à rede, mas não se sabe com certeza se fez uma ligação do Boeing 777 desaparecido em 8 de março.

O avião, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, teria voado a baixa altitude perto da ilha de Penang, na costa oeste da Malásia, permitindo assim que uma rede captasse o sinal do celular do copiloto.

"Mas uma reconexão não significa necessariamente que ele fez uma ligação", afirmou uma das fontes.