Cientistas clonam pela primeira vez células adultas para criar células-tronco embrionárias
WASHINGTON, 18 Abr 2014 (AFP) - Cientistas americanos conseguiram pela primeira vez clonar células adultas humanas para criar células-tronco embrionárias, cujo DNA corresponde ao doador, um grande avanço para a medicina regenerativa e o tratamento de doenças incuráveis.
Como parte do estudo, os pesquisadores usaram a técnica desenvolvida pelo Dr. Shoukhrat Mitalipov, o primeiro a criar em 2013 células-tronco embrionárias humanas a partir de células da pele. Mas para estes testes de clonagem foram utilizados DNA de um bebê de oito meses.
A nova técnica, publicada na revista americana Cell Stem Celle, foi conduzida pelo Advance Cell Technology e financiada em parte pelo governo sul-coreano.
A equipe liderada pelo Dr. Robert Lanza utilizou o núcleo das células da pele de dois homens de 35 e 75 anos, que foram transferidas para oócitos humanos de doadores, cujo núcleo havia sido retirado previamente.
Os oócitos geraram então embriões primitivos. Foi a partir destas células estaminais embrionárias que o DNA semelhante ao dos doadores foi produzido.
"Até agora não havíamos sido capazes de clonar células adultas para criar células-tronco embrionárias", afirmaram os autores, cujo sistema tem a vantagem de não usar embriões fertilizados, uma técnica que gera dilemas éticos ou forte oposição da Igreja.
A comunidade científica tem depositado as suas esperanças na clonagem terapêutica, que poderia eventualmente substituir os órgãos danificados pelo câncer, cegueira ou Alzheimer.
Como parte do estudo, os pesquisadores usaram a técnica desenvolvida pelo Dr. Shoukhrat Mitalipov, o primeiro a criar em 2013 células-tronco embrionárias humanas a partir de células da pele. Mas para estes testes de clonagem foram utilizados DNA de um bebê de oito meses.
A nova técnica, publicada na revista americana Cell Stem Celle, foi conduzida pelo Advance Cell Technology e financiada em parte pelo governo sul-coreano.
A equipe liderada pelo Dr. Robert Lanza utilizou o núcleo das células da pele de dois homens de 35 e 75 anos, que foram transferidas para oócitos humanos de doadores, cujo núcleo havia sido retirado previamente.
Os oócitos geraram então embriões primitivos. Foi a partir destas células estaminais embrionárias que o DNA semelhante ao dos doadores foi produzido.
"Até agora não havíamos sido capazes de clonar células adultas para criar células-tronco embrionárias", afirmaram os autores, cujo sistema tem a vantagem de não usar embriões fertilizados, uma técnica que gera dilemas éticos ou forte oposição da Igreja.
A comunidade científica tem depositado as suas esperanças na clonagem terapêutica, que poderia eventualmente substituir os órgãos danificados pelo câncer, cegueira ou Alzheimer.
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