Epidemia de Aids é menor que o previsto
PARIS, 22 Jul 2014 (AFP) - Um estudo publicado nesta terça-feira revela que milhões de vidas foram salvas no mundo graças aos antirretrovirais e que a epidemia de Aids é menor do que se temia.
Publicado na revista médica britânica The Lancet, o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Washington foi apresentado na conferência internacional sobre a Aids organizada esta semana em Melbourne (Austrália).
Segundo a revista, trata-se do "estudo mais completo" realizado até o momento "sobre os objetivos do milênio para o desenvolvimento" envolvendo a luta contra a Aids, a malária e a tuberculose.
O documento revela que o número de novos casos de infecção pelo vírus HIV está caindo no mundo após o pico de 2,8 milhões de casos por ano registrado em 1997. Atualmente, são 1,8 milhão de novas infecções pelo HIV ao ano.
O total de pessoas com o vírus HIV no mundo atingiu 29 milhões em 2012.
O pico da epidemia de Aids ocorreu em 2005, quando o HIV matou 1,7 milhão de pessoas em todo o mundo. Desde então, o número anual de óbitos caiu e em 2013 foi de 1,3 milhão, contra a estimativa de 1,5 milhão da ONUAids.
Atualmente, há 29,2 milhões de portadores do HIV no planeta, segundo o relatório, que revê para baixo os 35 milhões de infectados apontados pela ONUAids.
"Nossa análise das cifras permite deduzir que a epidemia de Aids é menor do que estimou a ONUAids", o organismo da ONU que coordena a luta contra o HIV, destaca o estudo dirigido pelo doutor Christopher Murray, da Universidade de Washington.
Os antirretrovirais que permitem combater eficazmente o HIV até torná-lo indetectável no sangue não oferecem uma cura completa, mas permitem prolongar a vida das pessoas infectadas de maneira duradoura.
No caso de mulheres grávidas, o tratamento permite evitar a transmissão do vírus para o bebê.
O estudo estima que a epidemia de Aids na América Latina e na Europa Oriental é menos importante do que se acreditava, mas nas Filipinas, a situação é pior.
"O investimento global nos tratamentos anti-HIV permite salvar vidas a um ritmo elevado", destaca o doutor Murray, segundo o qual a qualidade e eficiência dos programas contra a Aids mudam muito de um país para outro.
A conferência organizada em Melbourne pela Sociedade Internacional sobre a Aids reúne mais de 12 mil pesquisadores, especialistas e militantes, até o dia 25 de julho.
Publicado na revista médica britânica The Lancet, o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Washington foi apresentado na conferência internacional sobre a Aids organizada esta semana em Melbourne (Austrália).
Segundo a revista, trata-se do "estudo mais completo" realizado até o momento "sobre os objetivos do milênio para o desenvolvimento" envolvendo a luta contra a Aids, a malária e a tuberculose.
O documento revela que o número de novos casos de infecção pelo vírus HIV está caindo no mundo após o pico de 2,8 milhões de casos por ano registrado em 1997. Atualmente, são 1,8 milhão de novas infecções pelo HIV ao ano.
O total de pessoas com o vírus HIV no mundo atingiu 29 milhões em 2012.
O pico da epidemia de Aids ocorreu em 2005, quando o HIV matou 1,7 milhão de pessoas em todo o mundo. Desde então, o número anual de óbitos caiu e em 2013 foi de 1,3 milhão, contra a estimativa de 1,5 milhão da ONUAids.
Atualmente, há 29,2 milhões de portadores do HIV no planeta, segundo o relatório, que revê para baixo os 35 milhões de infectados apontados pela ONUAids.
"Nossa análise das cifras permite deduzir que a epidemia de Aids é menor do que estimou a ONUAids", o organismo da ONU que coordena a luta contra o HIV, destaca o estudo dirigido pelo doutor Christopher Murray, da Universidade de Washington.
Os antirretrovirais que permitem combater eficazmente o HIV até torná-lo indetectável no sangue não oferecem uma cura completa, mas permitem prolongar a vida das pessoas infectadas de maneira duradoura.
No caso de mulheres grávidas, o tratamento permite evitar a transmissão do vírus para o bebê.
O estudo estima que a epidemia de Aids na América Latina e na Europa Oriental é menos importante do que se acreditava, mas nas Filipinas, a situação é pior.
"O investimento global nos tratamentos anti-HIV permite salvar vidas a um ritmo elevado", destaca o doutor Murray, segundo o qual a qualidade e eficiência dos programas contra a Aids mudam muito de um país para outro.
A conferência organizada em Melbourne pela Sociedade Internacional sobre a Aids reúne mais de 12 mil pesquisadores, especialistas e militantes, até o dia 25 de julho.
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