AI pede à Indonésia abolição das leis contra a blasfêmia
JACARTA, 21 Nov 2014 (AFP) - A Anistia Internacional pediu nesta sexta-feira ao novo presidente da Indonésia, Joko Widodo, a abolição das leis que punem a blasfêmia e que estão provocando o aumento do número de pessoas detidas no país por suas ideias.
Durante a presidência de Susilo Bambang Yudhoyono, entre 2004 e 2014, mais de uma centena de pessoas foram presas de acordo com estas leis, indica a associação de defesa dos direitos humanos em um relatório.
Algumas pessoas foram condenadas apenas por ter assobiado durante uma cerimônia religiosa, denuncia a Anistia.
"Temos informação de uma centena de pessoas que foram detidas simplesmente por ter expressado pacificamente suas ideias", disse Rupert Abbott, diretor-adjunto do programa Ásia-Pacífico da organização.
"O novo governo de Joko Widodo tem a oportunidade de mudar esta tendência inquietante e abrir uma nova era de respeito dos direitos humanos", acrescentou.
A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo. Cerca de 225 de seus 250 milhões de habitantes são muçulmanos, em sua maioria praticantes de um islã moderado.
Mas segundo a Anistia a intolerância religiosa está aumentando e os grupos minoritários são as principais vítimas das leis contra a blasfêmia.
Durante a presidência de Susilo Bambang Yudhoyono, entre 2004 e 2014, mais de uma centena de pessoas foram presas de acordo com estas leis, indica a associação de defesa dos direitos humanos em um relatório.
Algumas pessoas foram condenadas apenas por ter assobiado durante uma cerimônia religiosa, denuncia a Anistia.
"Temos informação de uma centena de pessoas que foram detidas simplesmente por ter expressado pacificamente suas ideias", disse Rupert Abbott, diretor-adjunto do programa Ásia-Pacífico da organização.
"O novo governo de Joko Widodo tem a oportunidade de mudar esta tendência inquietante e abrir uma nova era de respeito dos direitos humanos", acrescentou.
A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo. Cerca de 225 de seus 250 milhões de habitantes são muçulmanos, em sua maioria praticantes de um islã moderado.
Mas segundo a Anistia a intolerância religiosa está aumentando e os grupos minoritários são as principais vítimas das leis contra a blasfêmia.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Frente fria no litoral pode provocar chuva leve em São Paulo nesta quinta (25)
- Casos TikTok e Musk põem holofote em debate político sobre redes e soberania digital
- Definição sobre multas da Lava Jato vai ao STF com falta de acordo entre governo e empreiteiras
- '8 anos de inferno': as mães que foram proibidas por lei de ver os filhos