Nova greve em saúde pública britânica após 32 anos sem protestos
LONDRES, 24 Nov 2014 (AFP) - Os trabalhadores da saúde pública britânica realizaram nesta segunda-feira uma greve para exigir um aumento de seus salários, a segunda em poucas semanas após mais de três décadas sem protestos.
Onze sindicatos do NHS (Serviço Nacional de Saúde) convocaram esta greve de 4 horas, aos quais se somaram parteiras, enfermeiros e funcionários da limpeza.
"A indignação está se estendendo, como também o apoio à causa dos funcionários da saúde pública", explicou Dave Prentis, líder do sindicato Unison, em um ato de protesto em Londres.
A greve anterior, a primeira desde 1982, ocorreu no dia 13 de outubro.
O governo de David Cameron - uma coalizão entre conservadores e liberais com maioria dos primeiros - implantou duras medidas de austeridade desde que chegou ao poder, em 2010, e os funcionários do NHS dizem ter perdido 12% de seu poder aquisitivo em anos.
Especialmente significativo é o caso das parteiras, associadas no Colégio Real de Parteiras (RCM), que entram em greve pela primeira vez em seus 133 anos de existência.
O NHS tem 1,3 milhão de funcionários na Inglaterra. Apenas o exército chinês, as ferrovias indianas e a rede de supermercados Wal-Mart têm mais funcionários, segundo o governo britânico.
Criado em 1948 e financiado com impostos, o NHS foi um marco no estado de bem-estar e fornece cobertura de saúde universal e gratuita.
As greves ocorrem alguns meses antes das eleições gerais de maio de 2015, e o futuro do NHS aparece como o grande tema de campanha.
A oposição trabalhista acusa os conservadores de querer desmantelar este serviço público, algo que Cameron nega.
dt-al/pc/ma
Onze sindicatos do NHS (Serviço Nacional de Saúde) convocaram esta greve de 4 horas, aos quais se somaram parteiras, enfermeiros e funcionários da limpeza.
"A indignação está se estendendo, como também o apoio à causa dos funcionários da saúde pública", explicou Dave Prentis, líder do sindicato Unison, em um ato de protesto em Londres.
A greve anterior, a primeira desde 1982, ocorreu no dia 13 de outubro.
O governo de David Cameron - uma coalizão entre conservadores e liberais com maioria dos primeiros - implantou duras medidas de austeridade desde que chegou ao poder, em 2010, e os funcionários do NHS dizem ter perdido 12% de seu poder aquisitivo em anos.
Especialmente significativo é o caso das parteiras, associadas no Colégio Real de Parteiras (RCM), que entram em greve pela primeira vez em seus 133 anos de existência.
O NHS tem 1,3 milhão de funcionários na Inglaterra. Apenas o exército chinês, as ferrovias indianas e a rede de supermercados Wal-Mart têm mais funcionários, segundo o governo britânico.
Criado em 1948 e financiado com impostos, o NHS foi um marco no estado de bem-estar e fornece cobertura de saúde universal e gratuita.
As greves ocorrem alguns meses antes das eleições gerais de maio de 2015, e o futuro do NHS aparece como o grande tema de campanha.
A oposição trabalhista acusa os conservadores de querer desmantelar este serviço público, algo que Cameron nega.
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